Doação de Medicamentos
domingo, 13 de dezembro de 2009
Insegurança
Ontem fui à Porto Alegre, mais precisamente no Centro, e nunca me senti tão inseguro. As lojas "entupidas" de gente, nas ruas um bando de grupinhos de pessoas suspeitas esperando a hora certa para levar alguma coisa sua. Você olha para as pessoas e vê no rosto e na expressão de cada um o sentimento de insegurança.
As mulheres andam agarradas nas bolsas como se estivessem segurando a própria vida. Dá medo de olhar. Um clima pesado, delinquentes te abordando para vender correntes,anéis, e tantas outras coisas. Dentro das lojas vários seguranças te observando, pessoas estressadas, sem paciência. Quando você esbarra em alguém sem querer a pessoa já te olha atravessado achando que é um assalto ou furto.
Onde vamos parar?
Estamos vivendo num País de guerra constante,interminável,mas não nos damos conta disso. Vivemos na nossa rotina do dia-a-dia, e esta batalha para nós, torna-se um fato rotineiro, de costume.
Será que sai tão caro assim investir em segurança?
Será que a União não tem verba para isso?
"Nunca na história deste País" houve tantos escândalos de desvio de dinheiro público. Chega ser ridículo os "representantes do povo" negarem que receberam dinheiro, quando toda a população vê as imagens - até mesmo eles vêem - mas negam até a morte (esta é a tática negar, negar e negar. Nunca admita que errou). Aliás já peguei um certo nojo de política, acho que a população em geral deveria se organizar e protestar, assim como fizemos na era Collor, temos que expulsar estes ladrões safados do poder.
Pois é seu presidente, o povo está na "MERDA" como o sr. mesmo disse estes dias. Você que já fez tantas coisas boas por este País, será que não tá na hora de "meter o peito" - é como falamos aqui no Rio Grande do Sul, quando uma pessoa chama para si a responsabilidade e enfrenta os problemas de frente, sem medo do que possa acontecer - e acabar com esta roubalheira e insegurança?
Não dá né, tem os acordos políticos,os interresses do partido, xiiii... deixa assim, não vamos dar uma de herói agora né, deixa quieto.
E o povo que fique na m.... da insegurança batendo palma para quem rouba mais.
domingo, 6 de dezembro de 2009
Estudo aponta que determinados antibióticos podem prejudicar a formação fetal
De acordo com os pesquisadores, as sulfonamidas e as nitrofurantoínas poderiam aumentar os riscos de defeitos na formação do feto. Por outro lado, penicilinas, eritromicinas e cefalosporinas — antibióticos comumente utilizados pelas gestantes — não estariam associados a diversas complicações.
O estudo avaliou a associação entre o uso de antibióticos e os decorrentes problemas de formação fetal em mais de 13 mil mulheres que deram à luz a bebês. As sulfonamidas estiveram associadas à anencefalia, síndrome de hipoplasia do coração esquerdo, coarctação da aorta, atresia de coanas, entre outras distorções. No caso das nitrofurantoínas, houve registros de enoftalmia ou microftalmia, síndrome de hipoplasia do coração esquerdo, defeitos do septo atrial e fenda palatina e lábio leporino.
Fonte: UOL
sábado, 21 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
Você é soro interrogativo ???
Hoje assisti ao programa do Dr. Jairo Bauer - bem legal,programa com conteúdo - e o assunto era AIDS. Haviam duas meninas soro positivas, uma delas falou que a pior coisa é ser soro interrogativo.
Soro interrogativo? Nunca tinha ouvido este termo,achei bem interessante.
Grande parte da população é soro interrogativo,ou seja, aquela pessoa que pratica o sexo sem proteção e não tem coragem de fazer o teste anti-HIV. Quem já "transou" sem camisinha e nunca fez o teste tem que ter uma pulga atrás da orelha. Você pode ser um paciente soro positivo.
O teste é gratuíto pelo SUS (Sistema Único de Saúde)e particular não é caro. Além disso pelo SUS também é possível retirar preservativos gratuitamente. Só não se protege quem não quer!!!
No sexo a responsabilidade são das duas pessoas - 50% para cada uma delas - você só corre o risco se quiser. Aids não tem cara, qualquer um pode ter o vírus e não existe cura. Não estou dizendo que a vida da pessoa vai acabar, esta com uma sentença de morte, não!!!
A Aids tem mais ou menos 25 anos e hoje os pacientes que fazem o tratamento vivem normalmente, e vivem por muitos anos. Aliás muitas pessoas após descobrir que são soro positivas começam a viver intensamente.
O grande problema é a pessoa não saber que está com o vírus. Tem medo de fazer o teste e descubrir um diagnóstico ruim. Quanto mais cedo se descobre, melhor é o tratamento e a sua qualidade de vida.
Sabe-se que as pessoas que fizeram teste e este deu negativo para HIV refazem o teste todos os anos e se protegem mais que as outras pessoas que não o fazem.
Por isso, protejam-se!!!! Não é só a Aids, tem papiloma, herpes, condiloma, gonorréia, entre tantas outras doênças sexualmente transmissíveis.
Façam o teste!!! Percam o medo, tirem esta pulga de trás da orelha. Eu faço todos os anos, e confesso, sempre tive medo de fazer, vai saber né!? Depois que fiz me senti mais tranquilo.
Boa semana à todos!!!
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Remédio para lúpus pode ser primeiro fruto do projeto Genoma Humano
O projeto Genoma Humano, que busca conhecer os detalhes de nossa composição genética, ficou pronto em 2003, depois de 13 anos de esforço cooperativo científico internacional. Com o anúncio dessa descoberta, veio a expectativa de que daí sairiam novos medicamentos e, quem sabe, a cura de várias doenças.
Mas o final do sequenciamento dos nossos genes foi o início de uma nova fase de estudos, onde o papel das sequência de genes e suas interações podem ser conhecidas.
Com o passar dos anos, o público pode perceber o que os cientistas já sabem há muito tempo: de uma descoberta de ciência básica até que surja uma aplicação prática podem se passar anos.
Agora, em 2009, com publicação dos resultados promissores da pesquisa em humanos de um novo medicamento para o lúpus, podemos estar chegando perto daquele que será o primeiro produto nascido do projeto Genoma Humano.
O lúpus eritematoso é uma doença autoimune, ou seja, nosso organismo deixa de reconhecer algumas estruturas como parte de nosso corpo e passa a atacá-las.
Atualmente o tratamento disponível usa anti-inflamatórios e medicamentos que buscam diminuir a resposta imunológica de uma forma genérica. Esse novo medicamento, ainda não aprovado, se propõe a agir diretamente nos agentes químicos que iniciam essa resposta.
Estima-se que mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo tenham lúpus. A doença pode se manifestar de várias formas, desde alterações na pele até problemas nas articulações e lesões em órgãos internos.
O composto químico que pode ser o primeiro desenvolvido a partir de estudos do genoma se chama belimumab e pertence à classe dos anticorpos monoclonais, usados atualmente no tratamento de câncer.
Os estudos em humanos já passaram da fase final de avaliação e os resultados deverão ser submetidos às autoridades regulatórias no final de 2009. Os fabricante esperam que esteja no mercado em 2010.
Fonte: G1 – Ciência e Saúde
domingo, 25 de outubro de 2009
Cidadão Guaibense???
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Amidalite
A amidalite é uma doença infecciosa que atinge as amídalas, órgãos de defesa contra infecções.
Ela pode ser causada por vírus ou por bactérias. Na amidalite bacteriana aparecem pontos de pus na garganta.
Os sintomas mais comuns são febre, dor de garganta, falta de apetite, hálito comprometido, dificuldade para engolir e, às vezes, inchaço dos gânglios do pescoço e da mandíbula, que têm a função de evitar a propagação da doença pelo organismo.
É importante observar os sintomas para não os confundir com os de outras doenças como gripe e mononucleose.
Diagnóstico e Tratamento
É preciso diferenciar a amidalite causada por vírus da bacteriana.
Nas amidalites por vírus, a infecção atinge preferencialmente a região da orofaringe (amídalas e faringe) e deve ser tratada com analgésicos e antiinflamatórios.
As amidalites bacterianas (as bactérias que mais comumente atingem as amídalas são os estreptococos e os estafilococos) provocam grande inflamação nas amídalas associada ao aparecimento de placas de pus na orofaringe, tornando necessário o uso de antibióticos específicos. Suspender a medicação assim que desaparecem os sintomas pode provocar complicações graves como febre reumática e nefrite porque a bactéria ainda permanece ativa no organismo.
Se a amidalite for crônica, outras causas devem ser pesquisadas para descobrir a razão da inflamação e buscar o tratamento adequado. A remoção cirúrgica das amídalas só é indicada em casos específicos que não respondem ao tratamento clínico e se repetem várias vezes ao ano, as chamadas amidalites de repetição.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Linhaça, um superalimento.
Para aproveitar tudo que a linhaça tem de bom, a dica é triturá-la.
O liquidificador, portanto, é muito bem-vindo
Esse excelente resultado foi apresentado no 6° Simpósio Latino-Americano de Ciência de Alimentos, que aconteceu na Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Segundo a pesquisadora canadense, "trabalhos realizados em várias universidades mostram que a semente é capaz de diminuir o risco de outros tumores, como o de cólon e o de próstata". Somem-se essas boas notícias ao fato de a linhaça ajudar a controlar os níveis de colesterol.
Aqui no Brasil, mais precisamente na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a equipe do Departamento de Nutrição também anda analisando a linhaça. O enfoque, entretanto, é outro. "Investigamos a segurança no consumo", conta a nutricionista Ana Vládia Bandeira Moreira. Explica-se: embora contenha substâncias capazes de prevenir doenças letais, o que faz dela um alimento funcional de primeira grandeza, a linhaça carrega compostos que poderiam interferir na absorção de nutrientes. Por enquanto o que se sabe é que o aquecimento da semente neutraliza esse inconveniente. Isso porque, segundo Ana Vládia, o calor diminui a atividade de algumas proteínas suspeitas de atrapalhar o aproveitamento de sais minerais. A sugestão é deixar a linhaça no forno baixo por 15 minutos. "Claro que, se ela for usada na preparação de receitas assadas, como pães ou biscoitos, não precisará disso", diz a pesquisadora, que continua mergulhada em seus estudos.
Outra dica para aproveitar ao máximo a semente é triturá-la no liquidificador. "É que a casca, bastante resistente, pode passar intacta pelo aparelho digestivo", justifica a farmacêutica bioquímica Rejane Neves-Souza, professora de nutrição da Universidade do Norte do Paraná. E aí as substâncias benéficas ficam impedidas de sair. "Mas tem que bater e comer logo, porque a linhaça é muito suscetível à oxidação", ensina o bioquímico Jorge Mancini Filho, da Universidade de São Paulo.
Os cientistas só não chegaram ainda a uma conclusão sobre a quantidade ideal de consumo. "Estamos em busca dessa resposta", suspira a nutricionista Ana Vládia. Quem dá bem a medida (sem trocadilho) da indefinição é a farmacêutica bioquímica Rejane Neves. Ela conta que já viu sugestões de porções as mais variadas de 25 gramas (1 colher de sopa bem cheia) até 45 gramas (quase 2 colheres) por dia. E comenta que alcançar esta última indicação é bem mais difícil. "A inclusão da semente no dia-a-dia deve ser gradativa".
Afinal, o que faz da linhaça um superalimento? "Sua casca guarda um mix de proteínas, minerais e vitaminas", responde o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia. Vale destacar a vitamina E, que contribui para o funcionamento celular e, por isso, afasta o envelhecimento precoce e as doenças degenerativas.
Outros ingredientes que compõem sua poderosa fórmula são o ômega-3 e o ômega- 6, atuando em perfeita harmonia. Essa dupla, nunca é demais lembrar, garante a saúde cardiovascular. Afinal, ambos atuam na redução do LDL, o mau colesterol, responsável por estragos nas artérias. "Diversos trabalhos apontam a semente do linho como protetora do coração", reforça Jocelem Salgado, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais e professora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, em Piracicaba, interior paulista.
INGREDIENTE DE DESTAQUE
Entretanto, o que torna a linhaça ímpar pra valer atende pelo nome de lignana, substância que começa a sair do anonimato. Não é para menos. Ela praticamente faz as vezes do estrógeno. "Ao se ligar a receptores celulares, a lignana funciona como um falso hormônio", justifica a farmacêutica bioquímica Rejane Neves- Souza. É o que os especialistas chamam de fitoestrógeno. Aliás, foi justamente esse componente o mais mencionado nos trabalhos da canadense Lilian Thompson.
Segundo a pesquisadora, estudos com grande número de pacientes mostram a relação entre a lignana e a redução dos tumores de mama. Esse composto comprovadamente atua na apoptose celular, um mecanismo de defesa que provoca o suicídio das células defeituosas. O incrível é que, no caso do câncer, esse programa de autodestruição simplesmente não costuma funcionar. Mas a lignana topa a parada e ativa a contagem regressiva para a célula doente se explodir. E olha que nem os grandes centros de pesquisa conseguiram desenvolver a contento drogas com essa capacidade. "Observamos esse efeito em 39 pacientes", afirma Lilian, que as orientou a consumir 25 gramas de linhaça por dia durante pouco mais de um mês.
A observação desses indivíduos pela equipe da Universidade de Toronto foi rigorosa. A linhaça ressalta a pesquisadora só pode ser usada no tratamento do câncer sob estrita avaliação médica. E é bom que se diga: mesmo quem está saudável não está livre para ingerir o alimento à vontade. "O excesso pode prejudicar a membrana das células", avisa o nutrólogo Durval Ribas Filho. E para quem pensa em lançar mão de pílulas de óleo de linhaça, alto lá! "Ingerir cápsulas de suplemento, aí mesmo só sob orientação!", avisa Durval
sábado, 26 de setembro de 2009
Atendimento ou preço baixo?
O cara vem com duas receitas de medicamentos só para ver preço, e você tem que ver tudo para ele e ainda anotar num papel, para nada!
É o que a maioria dos atendentes pensam. Pensamento pequeno né? Coisa de atendente despreparado e trabalhando simplesmente por obrigação.
Pois é, atendi o rapaz com muita satisfação, anotei os preços para ele num papel e desejei um excelente dia para ele, ao encerrar o atendimento. Aproximadamente 20 minutos após tê-lo atendido, ele retornou, para minha satisfação.
Perguntei a ele:
- Então, nossos preços estavam mais baixo?
Ele respondeu:
- Alguns estavam, mas outros encontrei mais baratos. Fui muito mal atendido, por isso não comprei naquela farmácia. Você me atendeu muito bem e para mim isso conta muito.
Não preciso nem dizer que abri um enorme sorriso neste momento, e agradeci o elogio.
Separei os medicamentos, servi um chá para o cliente e lhe ofereci o cartão fidelidade. Ele adorou.
Sempre falo para meus alunos, CADA CLIENTE QUE ENTRA NA FARMÁCIA É ÚNICO, devemos atende-lo com muita satisfação, demonstrando prazer em servir, educação e empatia.
Não conquistamos o cliente no primeiro atendimento - temos que deixar uma boa impressão - vamos conquistá-lo no seu retorno.
O segredo disso tudo: gostar do que está fazendo e fazer com vontade, pensando sempre no bem estar do outro.
Bom atendimento a todos!!!!!
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Arnaldo Jabor sobre o RS - Não deixem de ler!!!
Pois é.
O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo
ressentimentos passivos.
Olham o escândalo na televisão e exclamam 'que horror'.
Sabem do roubo do político e falam 'que vergonha'.
Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam 'que absurdo'.
Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem 'que baixaria'.
Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram 'que medo'. E pronto! Pois acho que precisamos de uma transição 'neste país'. Do ressentimento passivo à participação ativa'.
Pois recentemente estive em Porto Alegre , onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.
Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de
todos, não é de ninguém. No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.
Abriram com o Hino Nacional.
Todos em pé, cantando.
Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.
Fiquei curioso. Como seria o hino?
Começa a tocar e, para minha surpresa, todo mundo cantando a letra!
'Como a aurora precursora /
do farol da divindade, /
foi o vinte de setembro /
o precursor da liberdade '.
Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão.
Com garrafa de água quente e tudo.
E oferece aos que estão em volta.
Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.
E eu fico pasmo. Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem. Aquilo cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista, não estou acostumado.
Desde que saí de Bauru, nos anos setenta, não sei mais o que é 'comunidade'.
Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo.
Aliás, você sabia que São Paulo tem hino? Pois é...
Foi então que me deu um estalo.
Sabe como é que os 'ressentimentos passivos' se transformarão em participação ativa?
De onde virá o grito de 'basta' contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil?
De São Paulo é que não será.
Esse grito exige consciência coletiva, algo que há muito não existe em São Paulo.
Os paulistas perderam a capacidade de mobilização. Não têm mais interesse
por sair às ruas contra a corrupção.
São Paulo é um grande campo de refugiados, sem personalidade, sem cultura própria, sem 'liga'.
Cada um por si e o todo que se dane.
E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.
Penso que o grito - se vier - só poderá partir das comunidades que ainda têm essa 'liga'. A mesma que eu vi em Porto Alegre.
Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.
Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles.
De minha parte, eu acrescentaria, ainda:
'...Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra...'
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Vítimas da Ignorância
Mas como se eu nunca havia feito “nada errado”?
Pois é, faço parte dos 80 % das mulheres que contraíram AIDS de seus maridos. Meus filhos, (graças ao meu maravilhoso Deus que fez esse milagre), não contraíram a doença, mesmo eu amamentando – os.
Que Deus te abençoe.
Aids
Sintomas
Os sintomas iniciais são os mesmos de várias outras viroses, mas podem variar de acordo com a resposta imunológica de que cada indivíduo. Os mais comuns são febres constantes, manchas na pele (sarcoma de Kaposi), calafrios, ínguas, dores de cabeça, de garganta e dores musculares, que surgem 2 ou 3 semanas após a infecção.
Nas fases mais avançadas, é comum o aparecimento de doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, meningite, toxoplasmose, candidíase, etc.
Diagnóstico
Existe um exame de sangue específico para o diagnóstico da AIDS, chamado teste Elisa. Em média, ele começa a registrar que a pessoa está infectada 20 dias após o contato de risco. Se depois de três meses o resultado for negativo, não há mais necessidade de repetir o exame, porque não houve infecção pelo HIV.
Transmissão
O vírus HIV sobrevive em ambiente externo por apenas alguns minutos e, mesmo assim, sua transmissão depende do contato com mucosas ou com alguma área ferida do corpo.
AIDS não se transmite por suor, beijo, alicates de unha, lâminas de barbear, uso de banheiros públicos, picadas de mosquitos ou qualquer outro meio que não envolva penetração sexual desprotegida, uso de agulhas ou produtos sangüíneos infectados. Existe também a possibilidade da transmissão vertical, ou seja, da mãe infectada para o feto durante a gestação e o parto (AIDS congênita).
Os pesquisadores ainda não sabem se sexo oral é capaz de transmitir a síndrome. Há, porém, descrição de pessoas que se infectaram ao engolir esperma.
Tratamento
Foi só no final de 1995, que o coquetel de medicamentos pode ser prescrito para os portadores do HIV. A possibilidade de associar várias drogas diferentes, entre elas o AZT, mudou por completo o panorama do tratamento da AIDS, que deixou de ser uma moléstia uniformemente fatal para transformar-se em doença crônica passível de controle. Hoje, desde que adequadamente tratados, os HIV-positivos conseguem conviver com o vírus por longos períodos, talvez até o fim de uma vida bastante longa.
As normas brasileiras e mundiais determinam que não se deve introduzir o coquetel de medicamentos se as células CD4 estiverem acima de 350. Quando seus valores estão entre 200 e 350, a decisão de introduzi-lo deve ser tomada caso a caso. Abaixo de 200, ele é obrigatoriamente indicado para corrigir a deficiência imunológica.
Dentre os efeitos colaterais do coquetel, podemos citar a lipodistrofia, isto é, a redistribuição da gordura pelo corpo. Ela diminui muito no rosto, que fica encovado, nos membros superiores, inferiores e nas nádegas, deixa as veias muito visíveis e há acúmulo de tecido adiposo no abdômen.
Além de tonturas, diarréia e enjôos, a toxicidade dos remédios pode provocar danos para o fígado, para os rins, acentuar o processo de aterosclerose e aumentar o risco de doenças coronarianas. No entanto, de modo geral, o tratamento é bem tolerado.
Prevenção
O uso da camisinha nas relações sexuais é a forma mais eficaz de prevenção da AIDS. Também é de extrema importância usar somente seringas descartáveis.
Gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste de HIV durante o pré-natal. Se estiverem infectadas, é fundamental iniciar logo o tratamento a fim de evitar que o vírus seja transmitido para o feto. Hoje, é perfeitamente possível para uma mulher infectada engravidar e dar à luz um bebê livre do vírus.
Recomendações:
• Faça o teste Elisa sempre que houver qualquer possibilidade de você ter-se infectado. Mulheres devem realizá-lo antes de engravidar;
• Não considere a AIDS como uma sentença de morte. Depois do aparecimento do coquetel, ela se transformou numa doença que pode ser controlada;
• Não desanime diante dos efeitos adversos de alguns medicamentos que compõem o coquetel. Eles podem ser contornados com mudanças no esquema ou com o uso de outros remédios;
• Procure alimentar-se bem e dormir as horas necessárias.
• Não fume nem abuse de bebidas alcoólicas.
domingo, 6 de setembro de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
NOVAS REGRAS PARA FARMÁCIAS E DROGARIAS
Lista de produtos:
Perfuração de lóbulo auricular (colocação de brinco):
domingo, 9 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
Cliente irritado
Destrua um ignorante sendo original, como ela foi.
Uma funcionária da GOL, no aeroporto de Congonhas, São Paulo, deveria ganhar um prêmio por ter sido esperta, divertida e ter atingido seu objetivo, quando teve que lidar com um passageiro que, provavelmente,merecia voar junto com a bagagem...Um vôo lotado da GOL foi cancelado. Uma única funcionária atendia e tentava resolver o problema de uma longa fila de passageiros.
De repente, um passageiro irritado cortou toda a fila até o balcão, atirou o bilhete e disse:
- Eu tenho que estar neste vôo, e tem que ser na primeira classe!
A funcionária respondeu:
- O senhor desculpe, terei todo o prazer em ajudar, mas tenho que atender estas pessoas primeiro, já que elas também estão aguardando pacientemente na fila. Quando chegar a sua vez, farei tudo para poder satisfazê-lo.
O passageiro ficou irredutível e disse, bastante alto para que todos na fila ouvissem:
- Você faz alguma idéia de quem eu sou ?
Sem hesitar, a funcionária sorriu, pediu um instante e pegou no microfone anunciando:
- Posso ter um minuto da atenção dos senhores, por favor? (a voz ecoou por todo o terminal).
E continuou:
- Nós temos aqui no balcão um passageiro que não sabe quem é, deve estar perdido... Se alguém é responsável pelo mesmo, ou é parente, ou então puder ajudá-lo a descobrir a sua identidade, favor comparecer aqui no balcão da GOL. Obrigada.
Com as pessoas atrás dele gargalhando histericamente, o homem olhou furiosamente para a funcionária, rangeu os dentes e disse, gritando:
- Eu vou te foder!
Sem recuar, ela sorriu e disse:
- Desculpe, meu senhor, mas mesmo para isso, o senhor vai ter que esperar na fila; tem muita gente querendo o mesmo...
Fonte: www.portuguelandia.com.br/textos/8.asp
domingo, 26 de julho de 2009
Manipulação da Hidroquinona em formas semi-sólidas
A hidroquinona atua como um substrato da tirosinase, competindo com a tirosina e inibindo a formação de melanina. A hidroquinona é um dos despigmentantes mais utilizados na terapêutica dermatológica veiculada como monodroga ou em associação com outros ativos (ex. ac. retinóico, ác. Glicólico, corticóides etc) nas mais diversas formas farmacêuticas de uso tópico tais como loções, cremes e géis.
A concentração usual de hidroquinona varia de 2 a 10%. De modo geral para produtos que se destinam a aplicação facial a concentração normalmente utilizada varia de 2 a 5% e para aplicação no tronco e extremidade de 6 a 10%.
Ocasionalmente a hidroquinona pode provocar irritação da pele, com eritema ou até erupções, ocasião que o tratamento deve ser interrompido. Não deve ser utilizada próxima aos olhos, em lesões cutâneas, queimaduras solares, em crianças menores, gestantes, durante o período de lactação e na pele irritada ou com queimadura solar.
A hidroquinona se apresenta na forma de cristais aciculares (em forma de agulha), incolor ou branco de sabor adocicado e que se escure por exposição ao ar e a luz. Deve ser armazenado em recipientes hermeticamente fechados e protegidos da luz (ex. pote de vidro âmbar).
A hidroquinona se oxida com muita facilidade e é fotossensível. A hidroquinona é solúvel em 17 partes de água, 4 partes de álcool, 16 partes de éter, 51 partes de clorofórmio e em 1 parte de glicerina. Apresenta o ponto de fusão entre 172 e 174º C.
A hidroquinona é incompatível com álcalis (bases e meios alcalinos), sais férricos e agentes oxidantes. Em concentrações superiores a 3% a hidroquinona deve ser veiculada em emulsões aniônica. Portanto, em se tratando de formas emulsionadas tais como creme ou loções cremosas, as bases aniônicas tal como o creme lanette, sendo incompatíveis com bases não-iônicas.
A hidroquinona é compatível com géis aniônicos (ex. carbopol) e não-iônicos (ex. hidroxietilcelulose, hidroxipropilcelulose).
A estabilidade da hidroquinona em meio aquoso é sensível à presença de íons metálicos, concentração de oxigênio e ao pH do meio. A velocidade de oxidação da hidroquinona aumenta em pHs mais altos. A hidroquinona apresenta maior estabilidade em meio ácido, na faixa de 4,5 a 5,0.
Preparações com hidroquinona são susceptíveis à oxidação, daí a importância de se usar antioxidantes para evitar o escurecimento da formulação decorrente da oxidação da hidroquinona. Antioxidantes para sistemas aquosos tais como o bissulfito de sódio, metabissulfito de sódio, ditionito de sódio ou combinações destes com antioxidantes para sistemas oleosos tais como bissulfito de sódio + BHT, metabissulfito + BHT, vitamina C + vitamina E são normalmente utilizados em preparações contendo hidroquinona.
O uso de agentes sequestrantes tal como o EDTA-Na2 é também recomendado para a quelação eventual de íons metálicos contaminantes presentes na formulação que poderiam favorecer cataliticamente a oxidação da hidroquinona.
Abaixo relacionamos as concentrações usuais e antioxidantes mais utilizados:
Sugestão de sistemas antioxidantes para formulações com hidroquinona e associações mais comuns.
Hidroquinona
1)Metabissulfito de sódio (10% em relação a quantidade de hidroquinona) + EDTA-Na2 0,1%
2)Bissulfito de sódio 0,2 – 0,3% + BHT 0,1% + vitamina C pó 1,6%
3) Ditionito de sódio 0,6%
4)Metabissulfito de sódio (10% em relação a quantidade de hidroquinona) + vit. C 1,6% + EDTA-Na2 0,1%
5) * Metabissulfito de sódio 1% + EDTA-Na2 0,1%
Hidroquinona + ácido retinóico
1)Bissulfito de sódio 0,2 – 0,3% + BHT 0,1% + vitamina C pó 1,7%
2) Metabissulfito de sódio (10% em relação a quantidade de hidroquinona) + BHT 0,1% + EDTA-Na2
3) Metabissulfito de sódio (10% em relação a quantidade de hidroquinona) + Vitamina E (oleosa) 0,05%
4) ditionito de sódio 0,6% + BHT 0,05 – 0,1%
Hidroquinona + ácido glicólico
1) vitamina C 1,7% + vitamina E 1% + EDTA-Na2 0,1%
2) ditionito de sódio 0,6%
A aditivação de hidroquinona em bases semi-sólidas deve ser realizada com a sua trituração prévia com qs de propileno glicol, glicerina ou com dipropileno glicol até a obtençào de uma pasta fina com a incorporação subsequente.
Os agentes antioxidante poderiam ser levigados juntos com a hidroquinona ou solubilizados a parte em qs dos solventes compatíveis .
O metabissulfito de sódio , o bissulfito de sódio, ditionito de sódio o EDTA-Na2 e a vitamina C podem ser solubilizados em qs de água;
O BHT em qs de álcool e a vitamina E oleosa incorporada diretamente.
Preparações contendo hidroquinona devem preferencialmente serem acondicionadas em bisnaga de alumínio revestidas. Embalagens de plástico são normalmente permeáveis ao ar e potes de boca larga expõe indevidamente a preparação as condições atmosféricas e ao contato das mãos do usuário ao restante do produto com consequente favorecimento da degradação química e microbiológica da preparação.
É recomendável conservar as formulações magistrais com hidroquinona sob refrigeração e adotar um prazo de validade não superior a 3 meses.
* A hidroquinona de forma isolada na formulação pode ser armazenada fora da refrigeração durante 2 meses.
Referências:
1) García, Ma T.C.; Rubio, L.R.; Aliaga, J.L.V. Monografías Farmacéuticas. Colegio Oficial de Farmacéuticos de La Provincia de Alicante, 1998. p.542-543.
2) Ferreira, A.O. e colbs. Guia Prático da Farmácia Magistral. 2a edição. Juiz d eFora: editado pelo autor, 2002.
3) Souza, V.M. Ativos Dermatológicos. Vol.1. São Paulo: Tecnopress, 2003. p.57.
4) Clavijo, Ma. J. L.; Comes, V.B. Formulário Básico de Medicamentos Magistrales. Valencia: Distribuiciones El Cid, 2001.
5) Connors, K.ª; Amidon, G.L.; Stella, V.J. Chemical Stability of Pharmaceuticals. 2nd edition. New York: John Wiley & Sons, 1986.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Riscos de contrair HIV e Hepatite nas transfusões de sangue
domingo, 28 de junho de 2009
Quais as diferenças entre succinato e tartarato de metoprolol?
segunda-feira, 22 de junho de 2009
ASSOCIAÇÃO ENTRE PARACETAMOL E ASMA
No estudo foi observado um aumento do risco de sintomas de asma, em crianças com idades entre 6 e 7 anos, que usaram paracetamol no primeiro ano de vida ou no ano anterior ao estudo.
Em outros estudos observou-se que a força da associação aumenta de acordo com a frequência do uso do paracetamol, inclusive em crianças e adultos que foram expostos ao fármaco no útero. A associação permanece significante após controle de muitos fatores de riscos conhecidos para asma, entretanto, nenhum estudo foi capaz de estabelecer uma relação causal definitiva.
Embora a evidência da associação entre o uso de paracetamol e o desenvolvimento de asma seja crescente, atualmente, não existe qualquer analgésico ou antipirético que poderia ser considerado uma alternativa segura.
Considerando a descoberta de que a associação é mas forte com o aumento da frequência de uso do paracetamol, qualquer intervenção clínica deve ser destinada a reduzir o uso excessívo de paracetamol.
Paracetamol ainda é o analgésico e antipirético com melhor perfil de efetividade e segurança,por isso consta em listas de medicamentos essenciais, contudo, assim como qualquer outro fármaco, o uso inadequado e injustificado pode ser prejudicial.
Fonte: Revista Pharmácia Brasileira nº70/2009
domingo, 24 de maio de 2009
USO CONTÍNUO DE ENXAGUATÓRIOS BUCAIS AUMENTA RISCO DE CÂNCER
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Eventos Adversos Associados à Vacina Contra Febre Amarela
A febre amarela (FA) é doença muito grave e representa um risco importante à saúde
das pessoas que moram em áreas de risco ou que para as mesmas se dirijam. A vacina
correntemente em uso no país é o instrumento mais eficaz para evitar a doença.
Inspeções realizadas regularmente em Bio-Manguinhos por órgãos nacionais e internacionais, inclusive em janeiro de 2008, mostram que a sua produção atende a todos os requisitos técnicos de qualidade recomendados atualmente. É uma vacina que em geral acarreta poucas reações
adversas, com cerca de 5% das pessoas vacinadas apresentando febre, mal estar e mialgia entre
2 e 7 dias após a vacinação, com duração de 1 a 3 dias.
Entretanto, algumas pessoas podem ter eventos adversos mais intensos, e até mesmo graves e fatais, após a utilização da vacina contra FA, o que tem sido observado com vacinas de todos os produtores em muitos países.
Alguns desses eventos representam associações temporais com doenças intercorrentes,
ou mesmo com manifestações clínicas de doenças que os indivíduos já tinham, antes da
vacinação. Outras vezes, entretanto, tais eventos representam realmente reações mais intensas
ou graves à vacina contra FA, devido a maior suscetibilidade individual, por fatores conhecidos
e outros ainda desconhecidos. Estão sendo realizadas atualmente, em todo o mundo, muitas
pesquisas buscando esclarecer a natureza e causas de tais reações graves ou fatais.
Há alguns sinais e sintomas que podem indicar maior gravidade das reações e que implicam em
atendimento médico, se necessário com hospitalização, para acompanhamento cuidadoso, tais
como: febre, mal estar, mialgia intensas e com duração acima de 3 dias; prostração ou sensação
de fraqueza intensa e prolongada; cefaléia intensa e progressiva, nos primeiros 30 dias após a
vacinação. Além das manifestações supracitadas, alterações gastrintestinais, como náusea,
vômitos e diarréia, e dor abdominal intensa e prolongada são sinais de alerta para possível
agravamento do quadro.
Embora em vários casos a causa das reações mais intensas ou graves seja desconhecida,
há indicações de algumas situações que podem implicar em maior risco, como: portadores de
imunodeficiências congênitas ou adquiridas; pessoas com história de doenças do timo, pessoas
recebendo medicamentos imunodepressores, pessoas com alergia de tipo anafilático a ovo de
galinha, gelatina, eritromicina ou canamicina; pessoas que, após dose anterior da vacina contra
FA, tenham tido reações alérgicas graves à vacina contra FA e crianças com menos de seis
meses de idade. Estes indivíduos não devem ser vacinados, porém em situações de alto risco
para FA, cada caso deverá ser analisado individualmente.
Há ainda indicações de que pessoas portadoras de doenças auto-imunes, como lúpus
eritematoso sistêmico, podem ter maior risco de eventos adversos graves após a vacinação
contra FA. Tais pessoas somente devem ser vacinadas em situações de grande risco à doença
FA, após avaliação médica e análise cuidadosa de risco versus benefício.
Além disso, a primovacinação em pessoas mais idosas, especialmente após os 70 anos de idade, tem maior risco de eventos adversos graves. Estes, somente devem ser vacinados após a avaliação de cada caso, se a situação epidemiológica justificar o risco.
Os dados do sistema de informação de eventos adversos pós-vacinação mostram que a
revacinação é segura e em geral se acompanha de menor freqüência de eventos adversos, mas a
revacinação antes de decorridos 10 anos da última dose é desnecessária e por isso não
recomendada, além de sobrecarregar o sistema de saúde sem nenhum benefício para o
vacinado.
De dezembro de 2007 até o momento, o Sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós
Vacina contra febre amarela registrou 52 ocorrências de casos suspeitos. Destes, 23 pacientes
foram hospitalizados, dos quais sete foram confirmados como eventos adversos graves,
associados à vacina, conforme critérios técnicos estabelecidos pelo Programa Nacional de
Imunizações. Os referidos casos foram analisados pelo Comitê Técnico de Eventos Adversos
Pós-vacinação do Ministério da Saúde. Dos sete eventos confirmados, um foi classificado como
doença viscerotrópica (acometimento de vísceras pelo vírus vacinal) e evoluiu para óbito. Os seis
restantes foram classificados como reação sistêmica possivelmente associada a um componente
vacinal, sendo que um evoluiu para óbito.
Referências Bibliográficas:
1. Brasil. Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-
Vacinação, 2007. Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, 2007.
2. Monat, T. - Yellow fever. In: Vaccines – Third Edition, 1999. Stanley A Plotkin,
M.D. & Eduard A. Montimer, Jr., M.D. Philadelphia: WB Saunders, 1999: 815-80.
3. Centers for Disease Control and Prevention. Yellow Fever Vaccine,
Recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP).
MMWR 2002.; 51(nº. RR-17): 1-10
4. Suzano, C.E.S., Estudo Prospectivo de Gestantes Inadvertidamente Vacinadas
contra Febre Amarela na Região de Campinas em Fevereiro e Março de 2000.
Dissertação de Mestrado. UNICAMP, 2003.
5. OPS. Manual para el Control de las Enfermidades tranmissibles. Public. Nº, 564,
17ª ed., 1997.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
FEBRE AMARELA
Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre, transmitida pela picada do mosquito Haemagogus , e a urbana transmitida pela picada do Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e que foi reintroduzido no Brasil na década de 1970.
Embora os vetores sejam diferentes, o vírus e a evolução da doença são absolutamente iguais. A febre amarela não é transmitida de uma pessoa para a outra. A transmissão do vírus ocorre quando o mosquito pica uma pessoa ou primata (macaco) infectados, normalmente em regiões de floresta e cerrado, e depois pica uma pessoa saudável que não tenha tomado a vacina.
A forma urbana já foi erradicada. O último caso de que se tem notícia ocorreu em 1942, no Acre, mas pode acontecer novo surto se a pessoa infectada pela forma silvestre da doença retornar para áreas de cidades onde exista o mosquito da dengue que prolifera nas cercanias das residências e ataca durante o dia.
Sintomas
Os principais sintomas da febre amarela:
- febre alta;
- mal-estar;
- dor de cabeça;
- dor muscular muito forte;
- cansaço;
- calafrios;
- vômito;
- diarréia.
Os sintomas aparecem, em geral, de três a seis dias após a picada (período de incubação).
Aproximadamente metade dos casos da doença evolui bem. Os outros 15% podem apresentar, além dos já citados, sintomas graves como icterícia, hemorragias, comprometimento dos rins (anúria), fígado (hepatite e coma hepático), pulmão e problemas cardíacos que podem levar à morte.
Uma vez recuperado, o paciente não apresenta seqüelas. Diagnóstico Como os sintomas da febre amarela são muito parecidos com os da dengue e da malária, o diagnóstico preciso é indispensável e deve ser confirmado por exames laboratoriais específicos, a fim de evitar o risco de epidemia em áreas urbanas, onde o vírus pode ser transmitido pelo mosquito da dengue.
Tratamento
Doente com febre amarela precisa de suporte hospitalar para evitar que o quadro evolua com maior gravidade.
Não existem medicamentos específicos para combater a doença. Basicamente, o tratamento consiste em hidratação e uso de antitérmicos que não contenham ácido acetilsalicílico.
Casos mais graves podem requerer diálise e transfusão de sangue.
Vacinação
Existe vacina eficaz contra a febre amarela, que deve ser renovada a cada dez anos.
Nas áreas de risco, a vacinação deve ser feita a partir dos seis meses de vida. De maneira geral, a partir dos nove meses, a vacina deveria ser recomendada para as demais pessoas, uma vez que existe a possibilidade de novos surtos da doença caso uma pessoa infectada pela febre amarela silvestre retorne para regiões mais povoadas onde exista o mosquito Aedes aegypti.
A vacinação é recomendada, especialmente, aos viajantes que se dirigem para localidades, como zonas de florestas e cerrados, e deve ser tomada dez dias antes da viagem para que o organismo possa produzir os anticorpos necessários.
Recomendações
- Vacine-se contra febre amarela pelo menos dez dias antes de viajar para áreas de risco e não se esqueça das doses de reforço que devem ser repetidas a cada dez anos;
- Use, sempre que possível, calças e camisas que cubram a maior parte do corpo;
- Aplique repelente sistematicamente. Não se esqueça de passá-lo também na nuca e nas orelhas. Repita a aplicação a cada quatro horas, ou a cada duas horas se tiver transpirado muito;
- Não se esqueça de reaplicar o repelente toda a vez que molhar o corpo ou entrar na água;
- Use mosqueteiro, quando for dormir nas áreas de risco;
- Procure informar-se sobre os lugares para os quais vai viajar e consulte um médico ou os núcleos de atendimento ao viajante para esclarecimentos sobre cuidados preventivos;
- Erradicar o mosquito transmissor da febre amarela é impossível, mas combater o mosquito da dengue nas cidades é uma medida de extrema importância para evitar surtos de febre amarela nas áreas urbanas. Não se descuide das normas básicas de prevenção.
Fonte: Site Dr. Drauzio Varella
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1) Uma pessoa sabe que há oito anos ela tomou algumas vacinas, mas não se lembra se entre elas está a de febre amarela. Ela pode se vacinar novamente? Na dúvida, a recomendação é para se vacinar.
2) Que tipo de reação a vacina pode provocar? Dor de cabeça, mal estar, ou outras? Pode haver reações no local da injeção, com febre e mal estar. Mas esses efeitos são raros.
3) A partir de quantos meses um bebê pode se vacinar? O bebê pode ser vacinado a partir dos seis meses de idade, quando a criança reside em uma área em que há morte de macacos com suspeita de febre amarela e na área em que há casos de febre amarela silvestre. Mas fora dessas situações, o calendário de vacinações indica a partir de nove meses de idade.
4) A doença se chama febre amarela por que quem a contrai fica obrigatoriamente com icterícia? A icterícia é uma coloração amarelada que aparece na pele e nos olhos, que é uma característica da doença. Mas temos que lembrar que existem formas muito leves da doença que não chegam a formar a icterícia. Já a febre sim, essa acontece em todas as situações .
5) A vacina não pode ser tomada por pessoas com baixa imunidade. Isso quer dizer que quem esteve doente há pouco tempo não pode tomar? A vacina não é recomendável para pessoas que estão com baixa imunidade. Para quem esteve doente, depende de avaliação médica.
6) E como avaliar quem tem ou não baixa imunidade? O que acontece se uma pessoa com baixa imunidade tomar a vacina? Imunidade é quando a pessoa cuja defesa do organismo está em baixa. Mas geralmente as pessoas têm diagnostico por parte dos médicos que a acompanham. São aquelas pessoas que estão em tratamento de câncer, por exemplo, que estão tomando drogas imunosupressoras como corticóides com dosagens elevadas, algumas situações de portadores de HIV em que estejam com imunosupressão.
7) Gestante pode tomar a vacina? Não, há contra indicação para a vacinação em gestante.
8) Quem está tentando engravidar pode tomar a vacina? Não sendo indicada a vacina para gestantes, quem está tentando engravidar já pode estar grávida e, assim, não pode tomar a vacina nesse período.
9) Qual é a chance, em porcentagem, de uma pessoa contaminada morrer? A chance é muito elevada se a gente considerar as formas graves da doença, que pode chegar até 100%. Mas se a gente considerar que a febre amarela tem varias formas de apresentação clinica, esse índice se reduz, essa letalidade se reduz a uns 10%. Nos últimos 10 anos, a letalidade foi de 46%.
10) O que devem fazer as pessoas que não podem se vacinar (grávidas, alergia a ovo etc)? Procurar orientação médica. Em caso de não ter como evitar a permanência em áreas silvestres, a pessoa deve reforçar o uso de repelentes.
11) Recém-nascidos também podem tomar a vacina de febre amarela? Não, Apenas a partir dos seis meses de idade nas áreas de risco e onde há indicação de antecipar a idade vacinal.
Fonte: Ministério da Saúde
quarta-feira, 29 de abril de 2009
MORTE DE BUGIOS EM GUAÍBA - ALERTA CONTRA A FEBRE AMARELA
A Secretaria Estadual da Saúde confirmou ontem a morte de dois bugios pela doença na área rural de Guaíba.
Agora, a missão será imunizar mais de 2 milhões de pessoas só na Grande Porto Alegre.
A notícia provocou alvoroço nos corredores da secretaria e das prefeituras da Capital e Guaíba na tarde de ontem. Ao lado do secretário municipal da Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos, o secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, anunciou que os animais foram encontrados no último fim de semana nas localidades de Petim e Alto Mathias, zonas rurais de Guaíba, onde vivem cerca de 200 pessoas.
Com a confirmação de que a doença matou os animais, municípios que circundam a região – entre eles, Porto Alegre – foram incluídos na zona de risco, que agora conta com 290 municípios.De outubro de 2008 até abril, sete pessoas já morreram no Estado infectados pelo vírus, e outras 11 conseguiram se curar da doença.
terça-feira, 21 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
Erva comum no Brasil pode ser nova esperança contra câncer
terça-feira, 31 de março de 2009
TERAPIA FLORAL: A MEDICINA DO FUTURO
Algumas empresas já vem adotando a terapia floral como alternativa para agregar mais qualidade de vida aos seus funcionários, e muitos executivos buscam, por iniciativa própria, essa terapia natural para melhorar sua performance profissional e pessoal. E essa prática tende a crescer nos ambientes organizacionais, porque, de fato, traz resultados às pessoas, devolvendo a auto-estima, o entusiasmo, a criatividade, o poder pessoal, a clareza de propósitos, a liderança.
Mais do que isso: a terapia floral, por ser um potente e rápido instrumento para restituir o equilíbrio emocional – tão necessário num mundo globalizado de acirrada competição - , previne doenças.
Essa é uma das conclusões a que chegaram os participantes da 6a. Conferência Internacional de Essências Florais, que reuniu, recentemente, cerca de 400 terapeutas e especialistas em Campos do Jordão. Entre eles, muitos médicos, botânicos, farmacêuticos, homeopatas, psicólogos, consultores organizacionais, que adotaram os florais como alternativa de cura em seu trabalho. E todos são unânimes em dizer que a adoção dos florais é a medicina do futuro.
Uma prática que começou na década de 20, na Inglaterra, através das pesquisas do médico Edward Bach, os florais de Bach são o sistema mais conhecido, mas a partir dos anos 80 essa prática ganhou força no mundo todo, e muitos sistemas florais foram desenvolvidos.
A 6a. Conferência Internacional conseguiu a proeza de reunir os principais produtores de florais do mundo. Além dos atuais produtores de florais de Bach, também compartilharam experiências os produtores dos florais do Alaska, da Califórnia, da Austrália, da Holanda, do Canadá, entre outros. O Brasil foi representado por muitos pesquisadores e produtores.
Como o país tem exuberante flora, também possui exuberância na produção de sistemas florais: são mais de 20 sistemas, a maioria ainda pouco conhecidos do público. Em comum, todos esses sistemas florais bebem da mesma fonte inspiradora: das pesquisas de Bach, a exemplos das várias correntes da psicologia, que bebem da primeira fonte, de Freud.
A médica homeopata e terapeuta floral Carmem Monari, por exemplo, é uma entusiasta das pesquisas de Bach. "Apesar de toda a evolução científica, a terapia floral nos permite conectar com o curar-te a ti mesmo, com consciência e responsabilidade", diz Carmem. A terapia floral, segundo os especialistas, resgata um princípio fundamental da medicina, emanada pelo pai da medicina, Hipócrates, hoje bastante esquecida pela maioria dos médicos.
Ele dizia que todo ser humano tem uma força curativa natural, que habita dentro dele, e essa força pode ser traduzida por confiança, fé, amor e conhecimento. Também apregoava que o paciente deveria ser visto como um todo, corpo e alma. E desafiava: "O médico que não entender da alma humana, não entenderá nada do corpo".
Os florais – todos os sistemas – tratam da alma, das emoções, dos desequilíbrios, das nossas sombras: os medos, as ansiedades, as angústias, as depressões, as tristezas, as mágoas, os apegos, as raivas. E como a medicina hoje já admite que quase todas as doenças físicas têm origem emocional, os florais podem ser potente preventivo. A terapeuta Claudia Stern, da Argentina, conclui: "Apesar dos avanços da medicina, os tratamentos preventivos, tradicionais, têm fracassado no mundo todo. E é por isso que a humanidade gasta anualmente 320 bilhões de dólares em remédios".
Todos os especialistas reunidos são também unânimes em dizer que a medicina alopática é importante, fundamental, aos seres humanos, mas ela não trata da causa primeira da doença, só da conseqüência, da moléstia instalada, sem enxergar a causa emocional, sem ver a "alma" do paciente, que, de fato, gerou a doença.
É aí que a terapia floral pode atuar e ser um complemento importante do tratamento alopático; e é o que fazem muitos médicos atualmente. Um deles foi mais longe. O médico Marco Menelau há 15 anos vinha pesquisando florais e, mais recentemente, está aliando florais com tratamento alopático. Os resultados são tão expressivos que ele desenvolveu seus próprios florais, lançados na 6a. Conferência, chamados Florais do Nordeste Pernambucano, ele faz seus remédios naturais das flores da zona da mata e do agreste . "Os florais são remédios vibracionais que atuam no emocional e no mental da pessoa, ajudando muito o tratamento.
Até em estados de infecção ou como analgésico, e em várias emergências médicas, eu ministro os meus florais. E faço isso com tranqüilidade porque sei dos resultados, através de anos de pesquisas em ambulatório médico. É uma ferramenta a mais para o médico", diz.
Outra pesquisadora, a terapeuta Maria Grillo, produtora dos Florais de Gaia, concorda com Menelau e dá outros resultados. Ela faz um trabalho bastante conseqüente em comunidades carentes, utilizando seus florais. Numa creche de crianças carentes, por exemplo, ela constatou que muitas eram acometidas de doenças constantes como pneumonia, bronquite, diarréia, gripes, febres, entre outras. Com o consentimento da direção da creche, ela introduziu os florais, que foram colocados na comida das crianças.
Os resultados foram surpreendentes. A creche gastava, em média, R$ 50,00 em remédio por criança. Em um ano de tratamento com florais, o custo/medicamentos por criança caiu para R$ 5,23. "A carência afetiva provoca muitas doenças. Depois que as crianças começaram a tomar os florais, todas as doenças foram reduzidas", contata Maria.
Um dos organizadores da 6a. Conferência, o consultor de empresas, escritor e terapeuta floral Gustavo Boog, não tem dúvida alguma sobre os benefícios dos florais. Com vários livros escritos sobre a utilização dos florais nas organizações, Boog tem pesquisado o poder transformador desse tratamento dentro das empresas. "E um instrumento que visa ao crescimento e ao desenvolvimento dos indivíduos e da empresa. E traz de volta o equilíbrio emocional, tão importante em tomadas de decisão e para o desempenho profissional", comenta Boog.
Mas ele mostra que ainda existem alguns desafios para que a terapia floral seja mais reconhecida dentro das organizações, como instrumento de ampliação de performance: "É preciso convencer a direção da organização a investir mais no desenvolvimento das pessoas; é preciso assegurar a continuidade do processo; é necessário superar os obstáculos da área médica da organização e preparar os profissionais para que integrem o conhecimento da terapia floral com os processos de desenvolvimento coletivos", diz Boog. Um bom desafio para os profissionais de recursos humanos.
Fonte: Revista RH em Síntese