Doação de Medicamentos

Medicamentos dentro do prazo de validade podem ser doados no Hospital Militar ou na Igreja do Rosário
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domingo, 28 de junho de 2009

Quais as diferenças entre succinato e tartarato de metoprolol?





O metoprolol é um agente betabloqueador seletivo, comercialmente disponível como tartarato, na forma de comprimidos orais e injeção parenteral, e como succinato, na forma de comprimidos de liberação prolongada.

Usualmente,os comprimidos convencionais de tartarato de metoprolol são administrados em doses divididas ao longo do dia, enquanto os comprimidos de liberação prolongada - succionato de metoprolol - são administrados apenas uma vez ao dia.

A diferença na composição e na forma farmacêutica pode levar a diferentes posologias e indicações de uso.

As indicações de uso e contra-indicações das duas formas - succinato e tartarato - são abordadas em conjunto em todas as fontes consultadas. São indicados para o tratamento da hipertensão, angina pectoris, infarto do miocárdio e insuficiência congestiva.

No tratamento da hipertensão e angina pectoris, as formas farmacêuticas de liberação convencional e liberação prolongada podem ser utilizadas.

No tratamento de insuficiência cardíaca congestiva apenas o uso da forma de liberação prolongada é descrito.

No tratamento de infarto do miocárdio, os comprimidos convencionais e os de liberação prolongada podem ser utilizados. Normalmente os comprimidos de liberação convencional no tratamento inical e tardio, e os de liberação prolongada apenas no tratamento tardio.

As diferenças farmacocinéticas são em função da forma de liberação do fármaco:
........Liberação REGULAR ............Liberação PROLONGADA

Tempo para atingir
a concentração máxima: 1 A 2 horas........6 A 12 horas

Biodisponibilidade: 40 A 50%.....................65 A 70%

Tempo de ação: 6 A 12 horas......................24 horas

Observações:
* As formas farmacêuticas de liberação prolongada caracterizam-se por levar um tempo maior para atingir a concentração máxima, não existindo picos de concentração plasmática como nas formulações regulares;
* A absorção do tartarato de metoprolol pode ser aumentada pela administração com alimentos. Os alimentos não parecem afetar a biodisponibilidade dos comprimidos de liberação prolongada (succionato de metoprolol);
* O tartarato de metoprolol pode ser administrado diariamente em dose única ou em doses divididas durante o dia;
*O succionato de metoprolol deve ser administrado em dose única diária.

Fontes:
1) AHFS Drug Information, 2005.
2) Drugdex System.
3) Drug Facts and Comparisons, 2005.
4) USP DI, 2003.
5) DEF 2004/05.
6) Drug Information Handbook, 2004.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

ASSOCIAÇÃO ENTRE PARACETAMOL E ASMA

Um artigo publicado na revista The Lancet destacou o crescente corpo de evidências de uma associação entre o uso de paracetamol e o desenvolvimento de asma.



No estudo foi observado um aumento do risco de sintomas de asma, em crianças com idades entre 6 e 7 anos, que usaram paracetamol no primeiro ano de vida ou no ano anterior ao estudo.



Em outros estudos observou-se que a força da associação aumenta de acordo com a frequência do uso do paracetamol, inclusive em crianças e adultos que foram expostos ao fármaco no útero. A associação permanece significante após controle de muitos fatores de riscos conhecidos para asma, entretanto, nenhum estudo foi capaz de estabelecer uma relação causal definitiva.

Embora a evidência da associação entre o uso de paracetamol e o desenvolvimento de asma seja crescente, atualmente, não existe qualquer analgésico ou antipirético que poderia ser considerado uma alternativa segura.

Considerando a descoberta de que a associação é mas forte com o aumento da frequência de uso do paracetamol, qualquer intervenção clínica deve ser destinada a reduzir o uso excessívo de paracetamol.

Paracetamol ainda é o analgésico e antipirético com melhor perfil de efetividade e segurança,por isso consta em listas de medicamentos essenciais, contudo, assim como qualquer outro fármaco, o uso inadequado e injustificado pode ser prejudicial.

Fonte: Revista Pharmácia Brasileira nº70/2009

domingo, 24 de maio de 2009

USO CONTÍNUO DE ENXAGUATÓRIOS BUCAIS AUMENTA RISCO DE CÂNCER



Os enxaguatórios bucais podem aumentar de cinco a nove vezes os casos de câncer de boca e faringe, segundo pesquisa publicada pela "Revista de Saúde Pública", da Universidade de São Paulo (USP).


A razão é que eles são compostos por até 26% de álcool, que provoca tumores ao ser transformado pela enzima ADH (que está presente no organismo humano) em acetilaldeído, substância capaz de alterar células. Ele é o segundo maior causador da doênça, superado apenas pelo tabagismo, e,entre 1992 e 2007, o consumo de antissépticos bucais cresceu 2.277% no Brasil, segundo dados da Faculdade de Saúde Pública da USP.




Um dos autores da pesquisa, Luiz Paulo Kowalski, diretor do Departamento de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital A. C. Camargo, acrescenta: "O álcool é um vilão bastante conhecido por aumentar o risco de câncer também no estômago. Porém, enquanto a propaganda em torno dos enxaguatórios foi muito grande nos últimos anos, faltavam pesquisas que indicassem esse efeito maléfico provocado por estes produtos, que deveriam ter a obrigatoriedade da prescrição odontológica, pois é perigoso ao ser usado de modo contínuo", diz.




Para quem acabou de passar por cirurgias ou tem alta incidência de cárie e doênças de gengiva, a saída são os antissépticos sem álcool.




Fonte: Jornal Folha Universal

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Eventos Adversos Associados à Vacina Contra Febre Amarela

A febre amarela (FA) é doença muito grave e representa um risco importante à saúde
das pessoas que moram em áreas de risco ou que para as mesmas se dirijam. A vacina
correntemente em uso no país é o instrumento mais eficaz para evitar a doença.

Inspeções realizadas regularmente em Bio-Manguinhos por órgãos nacionais e internacionais, inclusive em janeiro de 2008, mostram que a sua produção atende a todos os requisitos técnicos de qualidade recomendados atualmente. É uma vacina que em geral acarreta poucas reações
adversas, com cerca de 5% das pessoas vacinadas apresentando febre, mal estar e mialgia entre
2 e 7 dias após a vacinação, com duração de 1 a 3 dias.

Entretanto, algumas pessoas podem ter eventos adversos mais intensos, e até mesmo graves e fatais, após a utilização da vacina contra FA, o que tem sido observado com vacinas de todos os produtores em muitos países.

Alguns desses eventos representam associações temporais com doenças intercorrentes,
ou mesmo com manifestações clínicas de doenças que os indivíduos já tinham, antes da
vacinação. Outras vezes, entretanto, tais eventos representam realmente reações mais intensas
ou graves à vacina contra FA, devido a maior suscetibilidade individual, por fatores conhecidos
e outros ainda desconhecidos. Estão sendo realizadas atualmente, em todo o mundo, muitas
pesquisas buscando esclarecer a natureza e causas de tais reações graves ou fatais.

Há alguns sinais e sintomas que podem indicar maior gravidade das reações e que implicam em
atendimento médico, se necessário com hospitalização, para acompanhamento cuidadoso, tais
como: febre, mal estar, mialgia intensas e com duração acima de 3 dias; prostração ou sensação
de fraqueza intensa e prolongada; cefaléia intensa e progressiva, nos primeiros 30 dias após a
vacinação. Além das manifestações supracitadas, alterações gastrintestinais, como náusea,
vômitos e diarréia, e dor abdominal intensa e prolongada são sinais de alerta para possível
agravamento do quadro.

Embora em vários casos a causa das reações mais intensas ou graves seja desconhecida,
há indicações de algumas situações que podem implicar em maior risco, como: portadores de
imunodeficiências congênitas ou adquiridas; pessoas com história de doenças do timo, pessoas
recebendo medicamentos imunodepressores, pessoas com alergia de tipo anafilático a ovo de
galinha, gelatina, eritromicina ou canamicina; pessoas que, após dose anterior da vacina contra
FA, tenham tido reações alérgicas graves à vacina contra FA e crianças com menos de seis
meses de idade. Estes indivíduos não devem ser vacinados, porém em situações de alto risco
para FA, cada caso deverá ser analisado individualmente.

Há ainda indicações de que pessoas portadoras de doenças auto-imunes, como lúpus
eritematoso sistêmico, podem ter maior risco de eventos adversos graves após a vacinação
contra FA. Tais pessoas somente devem ser vacinadas em situações de grande risco à doença
FA, após avaliação médica e análise cuidadosa de risco versus benefício.

Além disso, a primovacinação em pessoas mais idosas, especialmente após os 70 anos de idade, tem maior risco de eventos adversos graves. Estes, somente devem ser vacinados após a avaliação de cada caso, se a situação epidemiológica justificar o risco.

Os dados do sistema de informação de eventos adversos pós-vacinação mostram que a
revacinação é segura e em geral se acompanha de menor freqüência de eventos adversos, mas a
revacinação antes de decorridos 10 anos da última dose é desnecessária e por isso não
recomendada, além de sobrecarregar o sistema de saúde sem nenhum benefício para o
vacinado.

De dezembro de 2007 até o momento, o Sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós
Vacina contra febre amarela registrou 52 ocorrências de casos suspeitos. Destes, 23 pacientes
foram hospitalizados, dos quais sete foram confirmados como eventos adversos graves,
associados à vacina, conforme critérios técnicos estabelecidos pelo Programa Nacional de
Imunizações. Os referidos casos foram analisados pelo Comitê Técnico de Eventos Adversos
Pós-vacinação do Ministério da Saúde. Dos sete eventos confirmados, um foi classificado como
doença viscerotrópica (acometimento de vísceras pelo vírus vacinal) e evoluiu para óbito. Os seis
restantes foram classificados como reação sistêmica possivelmente associada a um componente
vacinal, sendo que um evoluiu para óbito.

Referências Bibliográficas:
1. Brasil. Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-
Vacinação, 2007. Secretaria de Vigilância em Saúde, Ministério da Saúde, 2007.
2. Monat, T. - Yellow fever. In: Vaccines – Third Edition, 1999. Stanley A Plotkin,
M.D. & Eduard A. Montimer, Jr., M.D. Philadelphia: WB Saunders, 1999: 815-80.
3. Centers for Disease Control and Prevention. Yellow Fever Vaccine,
Recommendations of the Advisory Committee on Immunization Practices (ACIP).
MMWR 2002.; 51(nº. RR-17): 1-10
4. Suzano, C.E.S., Estudo Prospectivo de Gestantes Inadvertidamente Vacinadas
contra Febre Amarela na Região de Campinas em Fevereiro e Março de 2000.
Dissertação de Mestrado. UNICAMP, 2003.
5. OPS. Manual para el Control de las Enfermidades tranmissibles. Public. Nº, 564,
17ª ed., 1997.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

FEBRE AMARELA


Febre amarela é uma doença infecciosa causada por um tipo de vírus chamado flavivírus, cujo reservatório natural são os primatas não-humanos que habitam as florestas tropicais.

Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre, transmitida pela picada do mosquito Haemagogus , e a urbana transmitida pela picada do Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e que foi reintroduzido no Brasil na década de 1970.

Embora os vetores sejam diferentes, o vírus e a evolução da doença são absolutamente iguais. A febre amarela não é transmitida de uma pessoa para a outra. A transmissão do vírus ocorre quando o mosquito pica uma pessoa ou primata (macaco) infectados, normalmente em regiões de floresta e cerrado, e depois pica uma pessoa saudável que não tenha tomado a vacina.

A forma urbana já foi erradicada. O último caso de que se tem notícia ocorreu em 1942, no Acre, mas pode acontecer novo surto se a pessoa infectada pela forma silvestre da doença retornar para áreas de cidades onde exista o mosquito da dengue que prolifera nas cercanias das residências e ataca durante o dia.

Sintomas
Os principais sintomas da febre amarela:
- febre alta;
- mal-estar;
- dor de cabeça;
- dor muscular muito forte;
- cansaço;
- calafrios;
- vômito;
- diarréia.

Os sintomas aparecem, em geral, de três a seis dias após a picada (período de incubação).

Aproximadamente metade dos casos da doença evolui bem. Os outros 15% podem apresentar, além dos já citados, sintomas graves como icterícia, hemorragias, comprometimento dos rins (anúria), fígado (hepatite e coma hepático), pulmão e problemas cardíacos que podem levar à morte.

Uma vez recuperado, o paciente não apresenta seqüelas. Diagnóstico Como os sintomas da febre amarela são muito parecidos com os da dengue e da malária, o diagnóstico preciso é indispensável e deve ser confirmado por exames laboratoriais específicos, a fim de evitar o risco de epidemia em áreas urbanas, onde o vírus pode ser transmitido pelo mosquito da dengue.

Tratamento
Doente com febre amarela precisa de suporte hospitalar para evitar que o quadro evolua com maior gravidade.

Não existem medicamentos específicos para combater a doença. Basicamente, o tratamento consiste em hidratação e uso de antitérmicos que não contenham ácido acetilsalicílico.

Casos mais graves podem requerer diálise e transfusão de sangue.

Vacinação
Existe vacina eficaz contra a febre amarela, que deve ser renovada a cada dez anos.

Nas áreas de risco, a vacinação deve ser feita a partir dos seis meses de vida. De maneira geral, a partir dos nove meses, a vacina deveria ser recomendada para as demais pessoas, uma vez que existe a possibilidade de novos surtos da doença caso uma pessoa infectada pela febre amarela silvestre retorne para regiões mais povoadas onde exista o mosquito Aedes aegypti.

A vacinação é recomendada, especialmente, aos viajantes que se dirigem para localidades, como zonas de florestas e cerrados, e deve ser tomada dez dias antes da viagem para que o organismo possa produzir os anticorpos necessários.

Recomendações
- Vacine-se contra febre amarela pelo menos dez dias antes de viajar para áreas de risco e não se esqueça das doses de reforço que devem ser repetidas a cada dez anos;
- Use, sempre que possível, calças e camisas que cubram a maior parte do corpo;
- Aplique repelente sistematicamente. Não se esqueça de passá-lo também na nuca e nas orelhas. Repita a aplicação a cada quatro horas, ou a cada duas horas se tiver transpirado muito;
- Não se esqueça de reaplicar o repelente toda a vez que molhar o corpo ou entrar na água;
- Use mosqueteiro, quando for dormir nas áreas de risco;
- Procure informar-se sobre os lugares para os quais vai viajar e consulte um médico ou os núcleos de atendimento ao viajante para esclarecimentos sobre cuidados preventivos;
- Erradicar o mosquito transmissor da febre amarela é impossível, mas combater o mosquito da dengue nas cidades é uma medida de extrema importância para evitar surtos de febre amarela nas áreas urbanas. Não se descuide das normas básicas de prevenção.

Fonte: Site Dr. Drauzio Varella

PERGUNTAS E RESPOSTAS
1) Uma pessoa sabe que há oito anos ela tomou algumas vacinas, mas não se lembra se entre elas está a de febre amarela. Ela pode se vacinar novamente? Na dúvida, a recomendação é para se vacinar.


2) Que tipo de reação a vacina pode provocar? Dor de cabeça, mal estar, ou outras? Pode haver reações no local da injeção, com febre e mal estar. Mas esses efeitos são raros.


3) A partir de quantos meses um bebê pode se vacinar? O bebê pode ser vacinado a partir dos seis meses de idade, quando a criança reside em uma área em que há morte de macacos com suspeita de febre amarela e na área em que há casos de febre amarela silvestre. Mas fora dessas situações, o calendário de vacinações indica a partir de nove meses de idade.


4) A doença se chama febre amarela por que quem a contrai fica obrigatoriamente com icterícia? A icterícia é uma coloração amarelada que aparece na pele e nos olhos, que é uma característica da doença. Mas temos que lembrar que existem formas muito leves da doença que não chegam a formar a icterícia. Já a febre sim, essa acontece em todas as situações .


5) A vacina não pode ser tomada por pessoas com baixa imunidade. Isso quer dizer que quem esteve doente há pouco tempo não pode tomar? A vacina não é recomendável para pessoas que estão com baixa imunidade. Para quem esteve doente, depende de avaliação médica.


6) E como avaliar quem tem ou não baixa imunidade? O que acontece se uma pessoa com baixa imunidade tomar a vacina? Imunidade é quando a pessoa cuja defesa do organismo está em baixa. Mas geralmente as pessoas têm diagnostico por parte dos médicos que a acompanham. São aquelas pessoas que estão em tratamento de câncer, por exemplo, que estão tomando drogas imunosupressoras como corticóides com dosagens elevadas, algumas situações de portadores de HIV em que estejam com imunosupressão.


7) Gestante pode tomar a vacina? Não, há contra indicação para a vacinação em gestante.


8) Quem está tentando engravidar pode tomar a vacina? Não sendo indicada a vacina para gestantes, quem está tentando engravidar já pode estar grávida e, assim, não pode tomar a vacina nesse período.

9) Qual é a chance, em porcentagem, de uma pessoa contaminada morrer? A chance é muito elevada se a gente considerar as formas graves da doença, que pode chegar até 100%. Mas se a gente considerar que a febre amarela tem varias formas de apresentação clinica, esse índice se reduz, essa letalidade se reduz a uns 10%. Nos últimos 10 anos, a letalidade foi de 46%.


10) O que devem fazer as pessoas que não podem se vacinar (grávidas, alergia a ovo etc)? Procurar orientação médica. Em caso de não ter como evitar a permanência em áreas silvestres, a pessoa deve reforçar o uso de repelentes.

11) Recém-nascidos também podem tomar a vacina de febre amarela? Não, Apenas a partir dos seis meses de idade nas áreas de risco e onde há indicação de antecipar a idade vacinal.

Fonte: Ministério da Saúde

quarta-feira, 29 de abril de 2009

MORTE DE BUGIOS EM GUAÍBA - ALERTA CONTRA A FEBRE AMARELA

Após seis meses dos primeiros sinais do avanço da febre amarela no noroeste do Rio Grande do Sul, o vírus chegou à Região Metropolitana e soou o alerta na Capital.

A Secretaria Estadual da Saúde confirmou ontem a morte de dois bugios pela doença na área rural de Guaíba.

Agora, a missão será imunizar mais de 2 milhões de pessoas só na Grande Porto Alegre.
A notícia provocou alvoroço nos corredores da secretaria e das prefeituras da Capital e Guaíba na tarde de ontem. Ao lado do secretário municipal da Saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos, o secretário estadual da Saúde, Osmar Terra, anunciou que os animais foram encontrados no último fim de semana nas localidades de Petim e Alto Mathias, zonas rurais de Guaíba, onde vivem cerca de 200 pessoas.

Com a confirmação de que a doença matou os animais, municípios que circundam a região – entre eles, Porto Alegre – foram incluídos na zona de risco, que agora conta com 290 municípios.De outubro de 2008 até abril, sete pessoas já morreram no Estado infectados pelo vírus, e outras 11 conseguiram se curar da doença.

– Quem não transita nessas áreas (de mata) não precisa correr até os postos de saúde. Gradativamente, faremos a vacinação em moradores das áreas urbanas também. Pretendemos de 30 a 60 dias estar com toda a população vacinada – disse Terra.
Em Guaíba, a secretária de Saúde, Janice Heidrich, anunciou que hoje uma reunião formulará a estratégia de combate à doença.
Apesar da notícia da morte dos bugios, ela afirma que não há nenhum caso de contaminação de pessoas no município.
Cinco postos de saúde estarão abertos para imunização.– Estaremos com 10 mil doses para aplicar em Guaíba, mas grande parte da população das áreas rurais já foram vacinadas. Estamos trabalhando e pedimos que a população não entre pânico – pede a secretária.
Fonte: Jornal Zero Hora