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sábado, 19 de novembro de 2011

CFF reage contra personagem de farmacêutico no programa "A Grande Família"


sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Brasília, 18 de novembro de 2011.

Senhor Diretor-Geral,

O episódio intitulado “Vide Bula”, do programa “A grande Família”, que foi ao ar, na noite de ontem (17.11.11), trouxe inverdades e agressões à Profissão farmacêutica que resultaram em um grande número de manifestações de farmacêuticos, em todo o País, e nos deixaram perplexos, pelo grau de incorreções veiculadas sobre a nossa amada Profissão.

Ainda que saibamos tratar-se de uma obra coletiva de ficção baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade, o referido programa, por outro lado, é um formador de opinião. Por conseguinte, entendemos que ele deve ter compromissos com a verdade das profissões, sim, como a Farmácia.

E a nossa verdade é outra da apresentada no programa de 17.11.11. Farmacêuticos são profissionais de nível superior, dotados de um alto grau de qualificação técnico-científica, além de humanismo, e que possuem grandes responsabilidades sociais.
São autoridades em medicamentos e, por questões éticas, humanísticas, técnicas e legais, jamais cometeriam ações tão abomináveis, como as que lhe foram imputadas em “A Grande Família” da última quinta-feira.

Um farmacêutico jamais iria prevaricar, dando “um jeitinho”, como fez o personagem Dr. Libório, dispensando antibiótico sem a apresentação da prescrição médica ou do dentista, nem um medicamento contra a insônia. Um farmacêutico sabe dos malefícios contidos na venda irracional desses produtos, a exemplo da resistência microbiana e da dependência psíquica.

Por isto, os profissionais, no Brasil inteiro – e sob a liderança do Conselho Federal de Farmácia -, sempre, defenderam o controle na venda de antibióticos e de outros produtos.
O Dr. Libório de “A Grande Família” é, portanto, um escroque e, pela pobreza manifestada em sua fala, é um leigo e não um farmacêutico. Por conseguinte, ele não traduz, em hipótese alguma, a natureza do farmacêutico.

Diante do exposto, solicitamos-lhe a correção dos equívocos.
Sem mais, agrademos pela atenção.

Jaldo de Souza Santos,
Presidente do Conselho Federal de Farmácia.

Fonte: news feifar

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