Doação de Medicamentos

Medicamentos dentro do prazo de validade podem ser doados no Hospital Militar ou na Igreja do Rosário
Google
 

domingo, 23 de novembro de 2008

Ovários Policísticos – leve este problema a sério




Ciclo menstrual irregular, aumento de pêlos no rosto, seios e abdômen podem indicar a presença da Síndrome dos Ovários Policísticos ou endomentriose.




Um dos principais sintomas da doença é o grande intervalo entre as menstruações, que pode durar até seis meses. Isto ocorre porque há um aumento na quantidade de hormônios masculinos, o que provoca um desequilíbrio hormonal, afetando a ovulação. Segundo o especialista em reprodução humana Joji Ueno, o aumento do peso também pode contribuir também para o aparecimento da síndrome.




A doença geralmente começa na adolescência e vai até a menopausa. O médico explica que a importância que se dá ao caso depende da fase da vida que a mulher atravessa. "Na puberdade e na adolescência, os pêlos causam maior incômodo. Depois, na idade do casamento, preocupam as alterações menstruais, que podem ser sinal de infertilidade. Há, também, o momento em que a obesidade representa o maior inconveniente".O diagnóstico é feito com ultra-som ou pelo toque realizado no exame ginecológico de rotina. "Em alguns casos, basta examinar a paciente para localizar os dois ovários aumentados.




O ovário tem mais ou menos 9cm³, o ovário policístico chega a ter 20cm³", afirma Joji Ueno. A doença é crônica e não existe cura, por isso o tratamento deve ser regular. "Às vezes, só a perda de peso provoca a reversão do quadro, porque a obesidade gera resistência à insulina e essa resistência produz o aumento de andrógenos, os hormônios masculinos. Se ela não for obesa, torna-se necessário diminuir a produção dos hormônios masculinos e uma das maneiras mais simples de fazê-lo é por meio da pílula anticoncepcional."Mas a síndrome pode afetar a fertilidade, principalmente após os 23 anos.




Segundo o médico, até esta idade a mulher pode ovular esporadicamente e consegue engravidar, depois fica mais difícil e é possível que ela tenha que recorrer a um tratamento. "As mulheres, em geral, respondem ao indutor da ovulação mais corriqueiro que existe, o clomifeno. Ele é administrado por via oral, cinco dias por ciclo, a partir do primeiro dia e é capaz de corrigir as anomalias endócrinas e provocar ovulação."Quem não obtém sucesso com esta técnica pode optar pela fertilização in-vitro ou fazer a cauterização laparoscópica.




Neste último caso, as perspectivas são animadoras. O médico explica que algumas mulheres não só conseguiram engravidar, como tiveram o ciclo menstrual normalizado "Através de três pequenas incisões na parede abdominal, os cistos são cauterizados. Com isso, as pacientes começam a menstruar, ovular e ficam grávidas. Muitas chegam a menstruar regularmente até a menopausa".




Fonte: O Estado do Paraná - PR


terça-feira, 11 de novembro de 2008

COLESTEROL X TRIGLICERÍDEOS

Muitas pessoas passam pelo conhecido "ritual" de realizar exame de sangue para avaliar os níveis de colesterol e triglicerídeos. E o retorno ao consultório médico sempre é acompanhado por um friozinho na barriga. Afinal, e se as taxas dessas substâncias estiverem alteradas.



O receio em relação ao resultado tem justificativa. De acordo com os especialistas, o excesso desses dois tipos de gordura de nomes esquisitos, na corrente sangüínea, pode, sim, oferecer riscos à saúde. Infelizmente, o que a maioria das pessoas sabe sobre esses "supostos vilões" termina aí.

Quer um exemplo? Talvez você ainda não saiba, mas essas substâncias são essenciais para o bom funcionamento do organismo - se estiverem na medida certa, é claro. Tanto que boa parte do colesterol e do triglicerídeos é "fabricada", naturalmente, pelo nosso fígado.



No caso da quantidade de colesterol no sangue, aliás, só 30% dela vem de uma alimentação inadequada, geralmente rica em gordura. O restante (70%) é culpa do nosso próprio metabolismo."O colesterol é importante para a manutenção da membrana celular, a síntese (ou produção) da vitamina D e a produção da bile e dos hormônios sexuais", explica Edna Nakandakari, médica e chefe do Laboratório de Lípide da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). O triglicerídeos, por sua vez, é uma gordura que fica armazenada no tecido adiposo, como importante estoque de energia. "A diferença é que os erros alimentares são mais determinantes na elevação dos triglicérides", afirma.



O que pesa, portanto, contra a sua saúde não é propriamente o colesterol ou o triglicerídeos, mas a quantidade que essas gorduras aparecem em seu sangue. E ainda há muito mais a saber.



Colesterol

É um tipo de gordura produzida pelo fígado e também proveniente de alimentos de origem animal, como carnes e laticínios. O colesterol é transportado na circulação sangüínea de carona com proteínas especiais, as lipoproteínas, mais conhecidas como LDL e HDL.

O LDL possui baixa densidade e distribui o colesterol do fígado para diversos tecidos e células do corpo. É chamado de colesterol ruim, porque pode se acumular nas paredes das artérias.Por isso, quanto menor sua quantidade no sangue, melhor.



O HDL é uma partícula de alta densidade que tem a função de "varrer" da circulação o excesso de colesterol e encaminhá-lo para o fígado. Por esta razão, é considerado um "bom moço".



De onde vem: Além de ser produzido no fígado, ainda é encontrado em alimentos de origem animal, tais como carne de qualquer tipo (inclusive peixe e frango) e laticínios.



Qual sua importância: É importante para a manutenção da membrana celular, síntese de vitamina D, além da produção de importantes hormônios, incluindo os sexuais. E, conforme aponta o endocrinologista Cristiano Roberto Grimaldi Barcellos do Hospital Professor Edmundo Vasconcellos, o HDL (bom colesterol) age como protetor das artérias, já que evita o entupimento pelo LDL (mau colesterol) e, consequentemente, os riscos de doenças cardiovasculares.



Riscos do excesso: O médico Cristiano Barcellos conta que, em excesso, o LDL (mau colesterol) se acumula no interior das artérias e forma uma placa de gordura, gerando o entupimento, que é denominado aterosclerose. Isso predispõe as pessoas ao enfarte ou derrame (também conhecido como acidente vascular cerebral, o AVC).



Como controlar: Monica Romualdo, nutricionista do Instituto Dante Pazzanese e do Hospital do Coração (HCor), acredita que o melhor caminho para controlar o colesterol é a reeducação alimentar. Entretanto, há quadros em que o fator genético age de maneira desfavorável, e a pessoa apresenta certa disfunção na produção do colesterol. Afinal, como já foi dito anteriormente, 70% dessa gordura é sintetizada no fígado. "Em casos de altos índices de colesterol, é essencial o trabalho conjunto de nutricionista e médicos", diz. Segundo a médica Edna Nakandakari, da USP, existem inclusive medicamentos específicos para ajudar a reduzir o colesterol nessas situações. Atividades físicas ainda contribuem para aumentar o HDL (o bom) e, assim, forçar indiretamente a redução do LDL (o mau). Para isso, Barcellos recomenda a prática de 30 minutos de exercícios aeróbicos, cinco vezes por semana.



Triglicerídeos

É um tipo de gordura que funciona como importante fonte de energia. É encontrado e armazenado no tecido adiposo.



De onde vem: São produzidos pelo fígado e também provenientes tanto da gordura animal quanto da vegetal, além dos carboidratos e das bebidas alcoólicas. "Quase tudo que uma pessoa ingere é transformado em triglicérides no organismo", comenta a nutricionista Monica Romualdo.



Qual sua importância: Sem eles, não há vida, porque as células, tecidos e órgãos dependem da energia que vem dos triglicerídeos para funcionar.



Riscos do excesso: O nível de triglicerídeos aumenta, principalmente, pela má alimentação e pelo excesso de peso (uma vez que esse tipo de gordura fica armazenado no tecido adiposo). Esse aumento pode gerar uma grave doença chamada pancreatite, que, se não for tratada, pode levar à morte. Nesse caso, os triglicéerídeos "entopem" canais do pâncreas, gerando uma inflamação.



Como controlar: A taxa de triglicerídeos eleva-se basicamente por erros alimentares. Portanto, para corrigir um alto índice dessa gordura no sangue é necessário manter uma dieta balanceada, reduzindo a quantidade de carnes, leite e derivados e outros alimentos de origem animal, óleos e cremes vegetais, carboidratos (pão branco, açúcar refinado, massas) e álcool. Vale investir também em frutas, legumes e verduras, uma vez que a presença de fibras nesses alimentos reduz a absorção de todos os tipos de gordura.


Fonte : Redação Terra

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Estudo liga pouco sono a câncer de mama


Mulheres que regularmente dormem seis horas ou menos por noite podem estar aumentando o risco de ter câncer de mama em mais de 60%, segundo um estudo de pesquisadores japoneses.


O estudo, realizado por uma equipe da Tohoku University Graduate School of Medicine in Sendai, no Japão, foi publicado na revista acadêmica British Journal of Cancer.

Os cientistas analisaram os hábitos de quase 24 mil mulheres com idades entre 40 e 79 anos durante oito anos. Nesse período, 143 foram diagnosticadas com câncer de mama. Eles descobriram que aquelas que dormiam regularmente seis horas ou menos por noite tinham 62% mais chances de ter câncer de mama comparado com as que dormiam regularmente sete horas.


Além disso, mulheres que dormiam, em média, nove horas por noite tinham 28% menos chances de ter o tumor. Os cientistas acreditam que a ligação pode estar no hormônio melatonina, produzido pelo cérebro durante o sono para regular o relógio interno do corpo.

A melatonina teria um papel importante na prevenção do câncer de mama ao controlar a quantidade de hormônios sexuais que é liberada.


Eles afirmam, no entanto, que não tiveram informações sobre a qualidade do sono das mulheres, o uso de medicamentos para dormir ou a presença de problemas na hora de dormir. A organização Cancer Research UK disse que um 'número crescente de estudos' aponta para uma ligação entre falta de sono e câncer.


A evidência atual sugere que hábitos na hora de dormir podem ter um pequeno efeito no risco de câncer de mama - disse Henry Scowcroft, da Cancer Research UK ao jornal Daily Mail. Mas ainda é muito cedo para dizer se esse efeito é importante quando comparado com outros fatores de risco no estilo de vida, como peso, exercícios e consumo de álcool - concluiu.


Fonte: (Ciência & Saúde)