Doação de Medicamentos

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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O que é um fitoterápico?


É um medicamento de origem vegetal,isto é, obtido a partir de plantas medicinais secas ou recém-colhidas e de seus extratos naturais.

Os fitoterápicos são produzidos com a planta inteira e, portanto, contêm os vários componentes ativos da espécie. Nisso, os fitoterápicos diferem dos fitofármacos, que são medicamentos fabricados com um princípio ativo que é isolado e "copiado" em laboratório.

Normalmente, quando a substância ativa é isolada da planta,tem uma ação diferente daquela apresentada na espécie interira.

Atualmente, há oito fitoterápicos disponíveis na rede pública. Segundo o Ministério da Saúde, a próxima leva de fitoterápicos a serem custeados pelo SUS terá 30 medicamentos, mas por enquanto não há previsão de quando essa nova lista será divulgada.

Os oito fitoterápicos:

Alcachofra (Cynara scolymus)
Usada no tratamento de dores na região abdominal associadas a disfunções relacionadas ao fígado e à bile.

Aroeira (Schinus terebenthifolius)
Usada em produtos ginecológicos antiinfecciosos.

Cáscara Sagrada (Rhamnus pushiana)
Usada no tratamentode constipação ocasional (prisão de ventre).

Espinheira Santa (Maytenus ilicifolia)
Indicada como auxiliar no tratamento de úlceras e gastrites.

Garra do diabo (Harpagophytum procumbens)
É um antiinflamatório (oral) indicado para dores lombares e osteoartrite (artrose).

Unha de gato (Uncaria tomentosa)
Antiinflamatório (oral e tópico) para casos de artrite reumatóide, osteoartrite (artrose) e como imunoestimulante).

Guaco (Mikania glomerata)
Indicada no tratamento das tosses e gripes.

Isoflavona da soja (Glycine max)
Age como coadjuvante no alívio dos sintomas do climatério.

Fonte: Revista Herbarium, agosto/2010

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Cientistas criam 'vacina adesivo' para evitar dor de injeção


Pesquisadores americanos estão desenvolvendo uma vacina em forma de adesivo que poderia substituir as dolorosas seringas de injeções. O adesivo tem centenas de agulhas microscópicas que se dissolvem quando em contato com a pele. Cada adesivo contem 100 "microagulhas" com 0,65 milímetro de comprimento. Os adesivos foram desenvolvidos pela Emory University e pelo centro científico Georgia Institute of Technology.

Testes feitos em camundongos mostraram que a nova tecnologia pode ser até mais eficaz na imunização contra doenças como gripe.

Custo
Em pesquisa publicada na revista científica Nature Medicine, os cientistas disseram que com os adesivos as pessoas poderiam administrar as vacinas em si mesmas. Hoje em dia, a maioria das vacinas precisa ser administrada por pessoas com treinamento em enfermagem.

A tecnologia também ajudaria a aplicação de vacinas em larga escala durante pandemias ou em situações de calamidade. "Nós imaginamos as pessoas recebendo o adesivo pelo correio ou comprando na farmácia e se automedicando em casa", afirma Sean Sullivan, pesquisador da Georgia Tech. "Como as microagulhas do adesivo se dissolvem na pele, não sobrariam agulhas perigosas no processo."

Na pesquisa publicada na revista científica, os pesquisadores usaram apenas vacina antigripe, mas eles esperam poder desenvolver adesivos com outros tipos de vacinas. Outro desafio da pesquisa é manter o custo baixo, no mesmo nível da produção de seringas.

Fonte: G1 – Ciência e Saúde