Doação de Medicamentos

Medicamentos dentro do prazo de validade podem ser doados no Hospital Militar ou na Igreja do Rosário
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sábado, 26 de setembro de 2009

Atendimento ou preço baixo?

Nesta quinta-feira atendi um rapaz na farmácia que estava fazendo uma pesquisa de preços - ele estava com duas receitas, oito medicamentos ao total - que "saco" né!!!!

O cara vem com duas receitas de medicamentos só para ver preço, e você tem que ver tudo para ele e ainda anotar num papel, para nada!

É o que a maioria dos atendentes pensam. Pensamento pequeno né? Coisa de atendente despreparado e trabalhando simplesmente por obrigação.

Pois é, atendi o rapaz com muita satisfação, anotei os preços para ele num papel e desejei um excelente dia para ele, ao encerrar o atendimento. Aproximadamente 20 minutos após tê-lo atendido, ele retornou, para minha satisfação.

Perguntei a ele:
- Então, nossos preços estavam mais baixo?

Ele respondeu:
- Alguns estavam, mas outros encontrei mais baratos. Fui muito mal atendido, por isso não comprei naquela farmácia. Você me atendeu muito bem e para mim isso conta muito.

Não preciso nem dizer que abri um enorme sorriso neste momento, e agradeci o elogio.
Separei os medicamentos, servi um chá para o cliente e lhe ofereci o cartão fidelidade. Ele adorou.

Sempre falo para meus alunos, CADA CLIENTE QUE ENTRA NA FARMÁCIA É ÚNICO, devemos atende-lo com muita satisfação, demonstrando prazer em servir, educação e empatia.

Não conquistamos o cliente no primeiro atendimento - temos que deixar uma boa impressão - vamos conquistá-lo no seu retorno.
O segredo disso tudo: gostar do que está fazendo e fazer com vontade, pensando sempre no bem estar do outro.

Bom atendimento a todos!!!!!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Arnaldo Jabor sobre o RS - Não deixem de ler!!!





Pois é.




O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo
ressentimentos passivos.



Olham o escândalo na televisão e exclamam 'que horror'.



Sabem do roubo do político e falam 'que vergonha'.



Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam 'que absurdo'.



Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem 'que baixaria'.



Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram 'que medo'. E pronto! Pois acho que precisamos de uma transição 'neste país'. Do ressentimento passivo à participação ativa'.



Pois recentemente estive em Porto Alegre , onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.



Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de
todos, não é de ninguém. No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.



Abriram com o Hino Nacional.



Todos em pé, cantando.



Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.



Fiquei curioso. Como seria o hino?



Começa a tocar e, para minha surpresa, todo mundo cantando a letra!



'Como a aurora precursora /
do farol da divindade, /
foi o vinte de setembro /
o precursor da liberdade '.


Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão.

Com garrafa de água quente e tudo.

E oferece aos que estão em volta.



Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.



E eu fico pasmo. Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem. Aquilo cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista, não estou acostumado.



Desde que saí de Bauru, nos anos setenta, não sei mais o que é 'comunidade'.



Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo.



Aliás, você sabia que São Paulo tem hino? Pois é...



Foi então que me deu um estalo.



Sabe como é que os 'ressentimentos passivos' se transformarão em participação ativa?



De onde virá o grito de 'basta' contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil?



De São Paulo é que não será.



Esse grito exige consciência coletiva, algo que há muito não existe em São Paulo.



Os paulistas perderam a capacidade de mobilização. Não têm mais interesse
por sair às ruas contra a corrupção.



São Paulo é um grande campo de refugiados, sem personalidade, sem cultura própria, sem 'liga'.



Cada um por si e o todo que se dane.



E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.



Penso que o grito - se vier - só poderá partir das comunidades que ainda têm essa 'liga'. A mesma que eu vi em Porto Alegre.



Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira. Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.



Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles.



De minha parte, eu acrescentaria, ainda:



'...Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra...'


Fonte: Comentário de Arnaldo Jabor



segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Vítimas da Ignorância

Chamo-me Adriana, sou cristã, brasileira, separada, secretária, tenho 30 anos e sou soro positivo. Vou contar - lhes um pouco de minha vida...
Nasci em Guaíba, sempre fui uma menina alegre e tinha uma ótima vida, e com 15 anos fui morar junto com meu ex – marido. Meus pais ficaram muito decepcionados comigo, pois sua menininha, na verdade, foi morar junto com um homem 22 anos mais velho e com uma vida completamente desregrada. A partir daí tive uma vida complicada, mas tive também dois filhos lindos, um que hoje tem 14 anos e o outro vai fazer 12.
Em 2003 resolvi doar sangue, e nos exames realizados veio a sentença: pesquisa de anticorpos anti – HIV 1 e 2: resultado: Reagente.
Mas como se eu nunca havia feito “nada errado”?
Pois é, faço parte dos 80 % das mulheres que contraíram AIDS de seus maridos. Meus filhos, (graças ao meu maravilhoso Deus que fez esse milagre), não contraíram a doença, mesmo eu amamentando – os.
Não fiquem surpresos nem com raiva do meu ex-marido, pois ele não teve a maior parte da culpa... Lembrem que no início eu falei como ele era e como decepcionei meus pais? Pois é, a desobediência aos pais leva a caminhos digamos... tortuosos. É um princípio, tudo que se planta, se colhe. E eu colhi o que plantei... Sou a única responsável pelas minhas escolhas.
Muita coisa se passou de lá para cá. Hoje vivo com meus pais, meus filhos e minha irmã. Minha família é benção de Deus em minha vida, pois nela reina o amor. Trabalho com festas e eventos que é muito gostoso; estudo, inclusive, concluí em agosto o curso de atendente de farmácia em que o Emerson era meu professor. Por sinal excelente professor!
Congrego na igreja Batista Filadélfia de Guaíba/RS; amo e admiro minha liderança. Faço acompanhamento médico no SAE de Guaíba. Nunca vi um atendimento que fosse assim tão bom pelo SUS. Toda a equipe do SAE é maravilhosa e estão sempre dispostos a ajudar. Faço tratamento com anti-retrovirais desde 2004 e vivo muito bem. Faço tudo quanto é tipo de exame a cada 06 meses e não aparece nada, não tenho nenhum problema de saúde, minha carga viral é indetectável e minhas células de defesa CD4 estão altas. Sinto-me bonita e gosto de quem sou. “Sou feliz”.
Se eu não revelar, ninguém saberá que eu sou soro-positivo... “AIDS não esta escrito na testa”.
Existem muitas pessoas bonitas, saudáveis, gordas, com dinheiro no bolso, com bons empregos... e que tem AIDS. Não é doença de pobre, nem somente de homossexuais, prostitutas, viciados em drogas. As estatísticas mostram que, como já disse 80% das mulheres que tem AIDS, contraíram de seus esposos. A cada dia que passa aparecem mais e mais pessoas com esta doença.
A AIDS hoje, não é mais uma doença que mata, mas sim uma doença crônica, desde que tratada corretamente. Quem tem AIDS pode viver sua vida tranquilamente, sem medos, e inclusive, manter relações sexuais normalmente, desde que com o uso de preservativo, sem correr o perigo de contaminar ninguém.
O que me estressa é que há tanta divulgação para não contrair a AIDS, (que por sinal não adianta muito, pois a quantidade de pessoas com HIV aumenta a cada dia) mas não há divulgação de como CONVIVER com a AIDS. Esse tipo de divulgação e essa falta de informação que existe, leva as pessoas a serem preconceituosas.
No inicio , quando surgiu a doença, a AIDS podia matar facilmente. Mas hoje não, desde que a pessoa faça corretamente seu tratamento. Fico pensativa porque as pessoas que tem mais preconceito nem são as que não tem a doença, mas sim as que são portadoras do HIV. As pessoas que tem câncer, diabete, hipertensão arterial, não tem vergonha de dizer que tem essas doenças, sendo que elas vão destruindo o organismo rapidamente, mesmo com o tratamento.
Mas se alguém disser que tem alguma dessas doenças as pessoas ficam com pena. Mas se alguém disser que tem AIDS dizem: que horror, se cuida desta pessoa!!!
Mas se for você que tiver AIDS? Ou algum parente teu? Porque tu não conta para ninguém? Medo? Não, não é medo.
A sociedade é vitima da ignorância. As pessoas perdem muito tempo falando de seus “achismos” e não abrem os olhos para a realidade. Preferem ficar cheios de pré-conceitos do que ter uma mente renovada e encarar as coisas como elas realmente são. E isso, é em todos os sentidos. Falta conhecimento e discernimento. A nossa sociedade gira em torno do sexo, por isso a “vergonha” da AIDS.
Queridos, abram os olhos para a realidade! Saiam de seus mundinhos e cresçam! Estudem busquem conhecimento. Não interessa a idade. Sempre há tempo para renovar a mente, mudar e recomeçar.
Faço parte de um grupo de pessoas assumidas e não satisfeitas com a sociedade, e que luta por seus direitos e deveres. Nosso projeto chama-se “PROJETO POSITIVO” e pretendemos fazer as reuniões no SAE para as pessoas portadoras de HIV, seus familiares, e também para as pessoas que gostariam de ter mais conhecimento sobre o assunto. Sonhamos em criar uma ONG em Guaíba, que lutará pelos direitos dos portadores de HIV, ajudando na área psicológica, no combate ao preconceito e na inclusão social.
Se alguém quiser alguma informação sobre o assunto ou nos ajudar à atingir nossas metas, entre em contato comigo pelo e-mail adripalmeiro@hotmail.com ou vá diretamente ao SAE de Guaíba que fica junto à Saúde da Mulher.
Não seja mais uma vítima da ignorância.
Que Deus te abençoe.
Obs.: Este testemunho foi publicado perante prévia autorização da autora.

Aids


Síndrome da Imunodeficiência Adquirida é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus), que leva à perda progressiva da imunidade. A doença - na verdade uma síndrome - é um conjunto de sinais e sintomas advindos da queda da taxa dos linfócitos CD4, células muito importantes na defesa imunológica do organismo. Quanto mais a doença progride, mais compromete o sistema imunológico e, conseqüentemente, a capacidade de o portador defender-se de infecções.

Sintomas
Os sintomas iniciais são os mesmos de várias outras viroses, mas podem variar de acordo com a resposta imunológica de que cada indivíduo. Os mais comuns são febres constantes, manchas na pele (sarcoma de Kaposi), calafrios, ínguas, dores de cabeça, de garganta e dores musculares, que surgem 2 ou 3 semanas após a infecção.
Nas fases mais avançadas, é comum o aparecimento de doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, meningite, toxoplasmose, candidíase, etc.

Diagnóstico
Existe um exame de sangue específico para o diagnóstico da AIDS, chamado teste Elisa. Em média, ele começa a registrar que a pessoa está infectada 20 dias após o contato de risco. Se depois de três meses o resultado for negativo, não há mais necessidade de repetir o exame, porque não houve infecção pelo HIV.

Transmissão
O vírus HIV sobrevive em ambiente externo por apenas alguns minutos e, mesmo assim, sua transmissão depende do contato com mucosas ou com alguma área ferida do corpo.
AIDS não se transmite por suor, beijo, alicates de unha, lâminas de barbear, uso de banheiros públicos, picadas de mosquitos ou qualquer outro meio que não envolva penetração sexual desprotegida, uso de agulhas ou produtos sangüíneos infectados. Existe também a possibilidade da transmissão vertical, ou seja, da mãe infectada para o feto durante a gestação e o parto (AIDS congênita).
Os pesquisadores ainda não sabem se sexo oral é capaz de transmitir a síndrome. Há, porém, descrição de pessoas que se infectaram ao engolir esperma.

Tratamento
Foi só no final de 1995, que o coquetel de medicamentos pode ser prescrito para os portadores do HIV. A possibilidade de associar várias drogas diferentes, entre elas o AZT, mudou por completo o panorama do tratamento da AIDS, que deixou de ser uma moléstia uniformemente fatal para transformar-se em doença crônica passível de controle. Hoje, desde que adequadamente tratados, os HIV-positivos conseguem conviver com o vírus por longos períodos, talvez até o fim de uma vida bastante longa.
As normas brasileiras e mundiais determinam que não se deve introduzir o coquetel de medicamentos se as células CD4 estiverem acima de 350. Quando seus valores estão entre 200 e 350, a decisão de introduzi-lo deve ser tomada caso a caso. Abaixo de 200, ele é obrigatoriamente indicado para corrigir a deficiência imunológica.
Dentre os efeitos colaterais do coquetel, podemos citar a lipodistrofia, isto é, a redistribuição da gordura pelo corpo. Ela diminui muito no rosto, que fica encovado, nos membros superiores, inferiores e nas nádegas, deixa as veias muito visíveis e há acúmulo de tecido adiposo no abdômen.
Além de tonturas, diarréia e enjôos, a toxicidade dos remédios pode provocar danos para o fígado, para os rins, acentuar o processo de aterosclerose e aumentar o risco de doenças coronarianas. No entanto, de modo geral, o tratamento é bem tolerado.

Prevenção
O uso da camisinha nas relações sexuais é a forma mais eficaz de prevenção da AIDS. Também é de extrema importância usar somente seringas descartáveis.
Gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste de HIV durante o pré-natal. Se estiverem infectadas, é fundamental iniciar logo o tratamento a fim de evitar que o vírus seja transmitido para o feto. Hoje, é perfeitamente possível para uma mulher infectada engravidar e dar à luz um bebê livre do vírus.


Recomendações:



• Use sempre camisinha em todas as relações sexuais;
• Faça o teste Elisa sempre que houver qualquer possibilidade de você ter-se infectado. Mulheres devem realizá-lo antes de engravidar;
• Não considere a AIDS como uma sentença de morte. Depois do aparecimento do coquetel, ela se transformou numa doença que pode ser controlada;
• Não desanime diante dos efeitos adversos de alguns medicamentos que compõem o coquetel. Eles podem ser contornados com mudanças no esquema ou com o uso de outros remédios;
• Procure alimentar-se bem e dormir as horas necessárias.
• Não fume nem abuse de bebidas alcoólicas.






Fonte: Site Dr. Drauzio Varella