Doação de Medicamentos

Medicamentos dentro do prazo de validade podem ser doados no Hospital Militar ou na Igreja do Rosário
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

ABERTURA DE FARMÁCIAS AOS DOMINGOS E FERIADOS

Vocês já se deram conta de quantas farmácias abrem aos domingos e feriados no centro da cidade de Guaíba?

Sete farmácias.

Está bom para uma cidade com quase 100.000 habitantes - vão pensar os que não conhecem a nossa cidade - onde o centro se resume a 3 ou 4 ruas.
As 7 farmácias localizam-se em duas ruas:
* São José : 4 farmácias
* Cônego Scherer: 3 farmácias

Quando você passa por uma destas farmácias, é visível no semblante dos funcionários o descontentamento por ter que estar ali parado, torcendo para que o tempo passe e rezando para que não sejam assaltados.

Mas por que isso?
Porque quase todas as farmácias que tem no centro têm que abrir domingos e feriados?

Só existe uma resposta: a GANÂNCIA!!!

Por que não fazem um acordo para que abram 2 ou 3 farmácias nestas datas? Não seria mais vantajoso? Estas farmácias teriam um movimento maior - teoricamente um faturamento maior também - e os funcionários não ficariam "comendo moscas", entediados, sem ter o que fazer.

Não trabalho aos domingos e feriados - graças a Deus - mas conheço várias pessoas que trabalham e me relatam o dia "maravilhoso" que elas passam.
Com certeza muitos vão me criticar, dizendo: - mas estas pessoas estão recebendo para estarem ali.
Poxa! Será que estas pessoas estão ali mesmas? Ou será que estão apenas de corpo presente, com o pensamento sabe sei lá onde?

Infelizmente esta classe (proprietários de farmácias) é muito desunida. Talvez seja perda de tempo esta discussão, pois o que existe entre estes "vulgos empreendedores" é uma guerra acirrada, onde um quer engolir o outro.

São unidos apenas quando a fiscalização do Conselho Regional de Farmácia aparece na cidade, comunicando-se uns com os outros para avisar que a fiscalização está por aparecer.

Tenho admiração é dos verdadeiros empreendedores, que pensam bem diferente. Estes sim merecem o meu respeito, pena que são poucos.

Talvez um dia teremos esta classe unida, satisfazendo todos os empreendedores e colaboradores. Espero estar vivo até lá.

Ótimo domingos e feriados, àqueles que conseguem desfruta-los com alegria e satisfação quando estão trabalhando.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Brasil terá duas bulas de medicamentos até o final do ano


Até o final do ano, o Brasil terá duas bulas de medicamentos: uma com linguagem técnica, destinada a médicos, e outra voltada ao paciente, com informações mais didáticas.


A bula do paciente continuará dentro da caixa do remédio, enquanto a outra será eletrônica, disponível no site de Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Os pacientes também poderão acessá-la. As letras e os espaçamentos entre os parágrafos no texto da bula devem ficar maiores, para facilitar a leitura dos textos. Essas e outras propostas constam de uma consulta pública da Anvisa que termina no dia 24.


Alguns estudos apontam que as bulas dos remédios vendidos no país são incompletas, excessivamente técnicas para o público leigo e superficiais e desatualizadas para os médicos. Em 2008, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) avaliou bulas de 19 remédios (antidepressivos, calmantes, anti-inflamatórios, vasodilatadores, antirreumáticos e drogas contra pressão alta e para baixar o colesterol) e constatou vários problemas.

Entre eles, encontrou diferenças significativas entre as informações dos medicamentos de referência e seus genéricos ou similares --embora o efeito devesse ser o mesmo.


O instituto também comparou as bulas nacionais com as americanas. Nos EUA, os anti-inflamatórios destacavam o risco de morte por problemas cardiovasculares. No Brasil, dois anti-inflamatórios (Voltaren e o genérico Diclofenaco Sódico) não traziam esse alerta. Segundo a gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Nur Shuqair, com as novas bulas, esses problemas serão sanados. "Todos terão a mesma informação técnica, o mesmo modelo de bula. Isso vai ajudar tanto a fiscalização como os profissionais que prescrevem e dispensam medicamentos, que podem se confundir com as diferenças", afirma Shuqair.


Outra queixa de entidades de defesa do consumidor e vigilância em medicamentos é a falta de atualização periódica das bulas. Segundo o médico sanitarista José Ruben de Alcântara Bonfim, coordenador da Sobravime (Sociedade Brasileira de Vigilância de Medicamentos), com o atual formato da bula, nem médicos nem pacientes conseguem ter uma informação completa e atualizada.

Para o Idec, que prepara uma série de sugestões para enviar à consulta pública, os termos técnicos e a falta de informação violam o direito do consumidor a uma informação correta e completa, além de representar um risco à saúde. "A bula é um documento importante. Hoje, com essa total desregulamentação, ela induz o consumidor a erros", diz a advogada Karina Grou, gerente jurídica do Idec.


Outro problema diz respeito aos efeitos colaterais.

A atual legislação permite que as empresas só informem na bula as reações adversas mais graves. "A proposta é que as reações mais simples constem da bula." Na avaliação do Idec, há casos ainda em que as bulas incentivam que os pacientes façam uso de remédios sem acompanhamento médico.


Fonte: Folha Online

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Acne no verão


Nesses dias quentes do verão, a atenção deve ser redobrada com os cuidados da pele. Nessa estação (a mais quente do ano), o período de incidência dos raios ultravioleta é mais longo, as pessoas passam mais tempo expostas ao sol e vão à praia com maior frequência.


Ainda existem os efeitos da ação do sal e do cloro. Neste caso, vale confiar no velho ditado popular “prevenir é melhor do que remediar” e seguir dicas simples para evitar problemas.


Dicas para quem tem acne no verão

Usar um bom protetor solar em gel.

>>> Evita que a pele fique mais inflamada e previne manchas de sol.

Escolher um sabonete que seja redutor da oleosidade sem ressecar demais a pele.

>>> Quanto mais o sabonete resseca a pele, mais gordura a pele produz para compensar a eliminação desta pelo sabonete.

Usar hidratante à base de aloe vera.

>>> Além de hidratar sem deixar a pele oleosa, este tipo de hidratante tem efeito calmante sobre a pele.

Fazer limpeza de pele 1 a 2 semanas antes da exposição ao sol.

>>> Isto fará com que a pele fique livre de cravos e espinhas quando o paciente for à praia ou piscina.

Abusar da água, sucos, chás e frutas.

>>> A hidratação é fundamental para o equilíbrio do metabolismo corporal, incluindo diminuir processos inflamatórios como os da acne. Além disso, abusar de frutas, vegetais e folhas também é indicado pela riqueza de radicais livres presentes nestes alimentos, fazendo com que o sistema imunológico fique reforçado.

Evitar comidas gordurosas e de difícil metabolismo.

>>> Este tipo de alimento ajuda a inflamar mais a pele e acaba permitindo o aparecimento da acne severa.

>>> Procurar um médico para saber que produtos podem e devem ser utilizados nesta estação do ano em virtude da exposição maior ao sol.


Você sabia que:

Apesar da oleosidade da pele não aumentar no verão, os poros costumam ficar mais obstruídos por causa do suor, dos protetores solares e da descamação causada pelas queimaduras?


Protetores solares:

Alguns realmente podem aumentar a acne. Além da limpeza no verão, o mais importante é escolher o filtro solar que combina com a sua pele. Existe uma infinidade de produtos no mercado e alguns realmente podem aumentar a acne e as alergias cutâneas. Por isso, não hesite em procurar um dermatologista se você estiver com dificuldade de encontrar um produto que combine com você.


Cuidados com a pele no verão

>>> Alimente-se saudavelmente: frutas, legumes. Evite frituras e condimentos.

>>> Beba bastante líquido, água e sucos naturais.

>>> Evite alimentos artificializados, refrigerantes em excesso.

>>> Use roupas leves e de tecidos de algodão. Evite tecidos sintéticos e roupas muito justas.

>>> Não tome banhos quentes e muito prolongados, pois prejudicam a camada protetora da pele. Não use buchas ou esponjas.

>>> Enxugue suavemente, sem friccionar a toalha em sua pele.

>>> Se tomar mais de um banho por dia, passe o sabonete nas partes íntimas, axilas e nos pés, mas lave o resto do corpo apenas com a água para evitar ressecamento.


Mas o que é acne?

Acne é uma doença inflamatória da pele. A sua frequência é maior na adolescência, quando o nível elevado de hor-mônios sexuais causa o aumento da secreção de sebo pelas glândulas sebáceas, provocando o aparecimento de espinhas, bolhas e pontos negros principalmente no rosto, costas, peito e ombros.

Às vezes, os poros bloqueados se infeccionam, aparecendo bolhas cheias de pus. Muito co-mumente se coça ou espreme essas bolhas, causando o agravamento da infecção e podendo deixar cicatrizes ou manchas.


Consequências da acne

A acne, conforme o tipo das lesões, pode causar cicatrizes em alguns casos, e é esta a sua única consequência visível a longo prazo. Suas consequências mais preocupantes são na verdade as psicológicas. Ocorre, conforme o grau, grande redução da autoestima, vergonha de sair de casa e depressão.

Procure orientação com um Dermatologista! Ele é o profissional que vai avaliar o grau de severidade da acne e o tratamento adequado.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Morre o ex-prefeito de Guaíba Nelson Cornetet


Velório ocorrerá na Câmara de Vereadores


Às 6h deste sábado, morreu o ex-prefeito de Guaíba, Nelson Cornetet, 67 anos, que se recuperava de uma cirurgia no
Hospital Divina Providência, em Porto Alegre.
O velório ocorre durante o sábado e o sepultamento estava previsto para as 17h.
Cornetet estava internado desde segunda-feira. Na terça, os médicos haviam retirado um tumor do fígado.
Cornetet trabalhou como prefeito de Guaíba por duas administrações e também atuou como vice-prefeito. A última gestão foi de 1996 a 2000.
Na época, foi um dos protagonistas da polêmica envolvendo a saída da Ford do município que gerou críticas ao governo Olívio Dutra (1999-2002). Quando a empresa desistiu da implantação da fábrica na cidade, chegou a chorar. — O ex-prefeito foi o responsável por alavancar o município por meio de obras. Mostrou como é linda a nossa cidade e a capacidade de se fazer investimentos — disse o vereador Caio Larrea (PPS), amigo da família e vereador há 16 anos. O ex-prefeito era formado em Direito e Ciências Contábeis.
Filiado ao PTB, Cornetet migrou para o PPS após o racha no PMDB que levou dezenas de peemedebistas de relevo, como o ex-governador Antônio Britto, a irem para o PPS. Atualmente, o ex-prefeito estava trabalhando como assessor do deputado estadual Berfran Rosado (PPS), que assumirá a Secretaria do Meio Ambiente.
Em 2008, o ex-prefeito tentou retomar a prefeitura, mas perdeu a disputa para o adversário Henrique Tavares (PTB). Ficou em segundo lugar ao conquistar 13.374 votos (22,69% do total). A campanha eleitoral foi marcada pela preocupação de Cornetet em evitar o inchaço populacional que provocaria uma maior demanda por serviços públicos em educação e saúde.
Cornetet deixa mulher, uma filha, netos e bisnetos.
Fonte: Zero Hora
Considero Nelson Cornetet o maior prefeito que vi administrar esta cidade provinciana. Era odiado por muitos, mas também, idolatrado por uma multidão. Um homem de forte personalidade, daqueles de não levar "desaforo para casa", o que tinha que falar era dito na cara do indivíduo, não importava o local, a maneira de falar ou a posição social do mesmo.
Vá em paz prefeito! A vida não termina aqui.
Emerson

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Idoso mistura 5 ou mais remédios


Pesquisa aponta que no mínimo 10% dessa população utiliza combinações de drogas de alto risco. Maior parte dos problemas surge no uso concomitante de anticoagulantes com remédios de venda livre, como anti-inflamatórios.

Mais da metade dos idosos nos Estados Unidos toma cinco ou mais medicamentos diferentes ao mesmo tempo, aumentando o risco de interações medicamentosas potencialmente perigosas, de acordo com um estudo publicado em dezembro passado no "Jama" (jornal da associação médica americana). Realizada pelos National Institutes of Health e pela Universidade de Chicago com 2.976 adultos com idades entre 57 e 85 anos, a pesquisa aponta que no mínimo 10% dessa população utiliza combinações de alto risco e que a maioria dos problemas ocorre com o uso concomitante de anticoagulantes vendidos sob prescrição com medicamentos de venda livre, como aspirina, suplementos, como gingko biloba, e remédios anti-inflamatórios.

Todas essas substâncias são bastante indicadas para problemas de saúde que são comuns ao envelhecimento, como os cardiovasculares e reumáticos.Especialistas brasileiros dizem que o quadro pode ser aplicado para a situação no Brasil e que pesquisas menores ou localizadas apontam na mesma direção.

Maurício Wajngarten, diretor da cardiogeriatria do InCor (Instituto do Coração) do Hospital das Clínicas de São Paulo, diz que "no banco de dados do setor de geriatria do InCor, verificamos que os pacientes tomam, em média, cinco a seis remédios diferentes". Para ele, individualmente os medicamentos podem ser excelentes e indicados para cada doença, mas, quando combinados, possibilitam inúmeras interações. "Tratar tudo ao mesmo tempo é arriscado. É preciso que o médico, junto com o paciente, priorize os tratamentos e se mantenha informado sobre as possíveis interações do medicamento que vai receitar."


Risco hemorrágico

Um estudo feito em 2007 com 155 idosos internados no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, identificou uma média de quatro interações potencialmente arriscadas por paciente. O efeito mais observado das interações foi o aumento de risco de sangramento e hemorragia, em 36% dos casos. "Isso está relacionado com o uso de anticoagulantes", de acordo com Juliana Locatelli, farmacêutica clínica da unidade de geriatria do Albert Einstein, que realizou o estudo. Outro trabalho feito em 2007, na Santa Casa de São Paulo, mostrou que 41% dos idosos tomam remédios inadequados ou em doses excessivas para a faixa etária.

O responsável pelo estudo, Milton Gorzoni, coordenador da geriatria da Santa Casa, diz que, no Brasil, a população idosa toma entre três e cinco remédios diferentes ao mesmo tempo, em média. "Cada remédio que se acrescenta ao paciente aumenta em 10% a chance de interações indesejáveis. Isso significa que o idoso tem entre 30% e 50% mais riscos de problemas relacionados aos remédios."


Metabolização

O perigo também aumenta por características próprias do envelhecimento. "A metabolização das drogas é diferente no idoso. Geralmente, a eliminação das substâncias [dos medicamentos] é feita pelos rins, e o aumento da idade causa alterações na função renal", diz Climeu Almada, geriatra do hospital Albert Einstein e professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). O grupo de maior risco, de acordo com Almada, é o de pessoas com mais de 85 anos de idade, de baixo peso, com seis ou mais doenças, que tomam 12 ou mais doses diárias de remédios e que já sofreram algum efeito adverso de medicamento anteriormente.

Para Luiz Roberto Ramos, professor de medicina preventiva e diretor do Centro do Envelhecimento da Unifesp, "as doenças causadas pelo uso de múltiplos medicamentos por idosos é um dos grandes problemas da saúde pública". Ramos lembra que, além das prescrições, a automedicação com remédios de venda livre e suplementos agrava o problema. É comum, segundo ele, o idoso ter de tomar um novo remédio para tratar efeitos causados por outro medicamentos, o que é chamado de iatrogenia -doença causada pelo tratamento. "É muito mais frequente o especialista perguntar [ao idoso] "O que o senhor tem?", e não "O que está tomando?". Isso cria uma cascata medicamentosa, em que um remédio vai sendo acrescentado ao outro, aumentando a chance de complicações", diz.


Fonte: Folha de S. Paulo