Doação de Medicamentos

Medicamentos dentro do prazo de validade podem ser doados no Hospital Militar ou na Igreja do Rosário
Google
 

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

PROPAGANDA ENGANOSA EM FARMÁCIAS!?

Cada vez mais as farmácias estampam em suas fachadas, com números e letras gigantescas a seguinte propaganda:
50% de economia
na compra
de genéricos
Fui até uma destas farmácias e pedi uma amoxicilina suspensão genérica. A atendente me apresentou uma no valor de R$ 18,90. Pedi o desconto, então para minha surpresa, ela me deu o valor de R$ 15,12 (20% de desconto). Perguntei a ela se não tinha se equivocado pois na fachada da farmácia diz 50% de desconto para genéricos. Ela prontamente me disse que não, e explicou que os 50% eram de economia comparado com o medicamento de referência e que alguns genéricos tinham desconto maiores.
Poxa!!! Mas será que todo mundo interpreta a frase desta maneira?
Conversei com várias pessoas e todas achavam que era fornecido desconto de 50% sobre o valor de venda do medicamento.
Não sou advogado, tampouco entendo de Direito, mas será que este tipo de propaganda está correto?

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

AUTOMEDICAÇÃO

Em recente reportagem da revista CLAUDIA, tratou-se deste assunto tão importante, mas pouco esclarecido para a população leiga.
A revista convidou uma mãe de bebê e duas adolescentes para testar a facilidade de obter indicação de medicamentos nas farmácias.
Cada uma visitou uma drogaria de rede e uma farmácia de bairro em diferentes pontos da cidade de São Paulo.
= As adolescentes se queixaram de dor abdominal, vômito e febre.
= A mãe disse que o filho tinha febre, dor de cabeça, vômito e apatia.
Veja o que aconteceu:
Caso 1“Na drogaria de rede, o atendente disse que não podia indicar nada, mas que, quando se sentia daquele jeito, tomava *, que ele pegou da prateleira e me deu. Na farmácia de bairro, o farmacêutico indicou *. Ninguém me perguntou nada, nem pela minha mãe. Não foi legal”, conta Kiane, de 12 anos, filha de Jacira M.S.A. Fonte, de 43 anos, dona de casa. “Jamais imaginei que iam vender remédio para uma menina tão nova e desacompanhada. Fiquei bem insegura”, diz a mãe, que não é adepta da automedicação.
Caso 2“Na farmácia de rede, a farmacêutica fez várias perguntas e tentou se esquivar, mas acabou me vendendo * e *. Na drogaria pequena, o atendente não vacilou. Me deu *, *, recomendou Gatorade e me entregou uma dieta impressa para diarréia. Na verdade, eu costumo comprar remédio sem receita, principalmente analgésicos e descongestionante nasal”, diz Carolina, de 17 anos. Sua mãe, a corretora de imóveis Vera Lúcia de Oliveira Soave, de 43 anos, também se confessa meio “médica” do pessoal da casa. “Tenho uma farmacinha bem completa. Mas pensando friamente acho arriscada a facilidade com que minha filha comprou medicamentos”, pondera Vera.
Caso 3“Na primeira farmácia de rede que visitei, não quiseram indicar nada e me explicaram que um remédio errado podia prejudicar o diagnóstico. Fui em uma segunda drogaria, também de rede, e chamaram a farmacêutica responsável, que me indicou * e disse que eu devia procurar o pediatra. Na farmácia de bairro, a mesma coisa, só que com outro medicamento. Acho que ambos tentaram me ajudar, mas a primeira farmácia foi a mais correta. Essa é uma questão delicada, porque não se sabe se o bebê tem uma alergia”, fala Fabiana Balieiro, de 23 anos, gerente administrativa e mãe de Matheus, de 2 anos e meio.

*Os nomes dos medicamentos e das farmácias foram omitidos para preservar as marcas, que não necessariamente compartilham das práticas constatadas pela reportagem.

É um absurdo o que algumas pessoas despreparadas e até mesmo profissionais da área fazem. Empurram medicamentos nas pessoas como se estivessem vendendo bala. Como é que um atendente de farmácia pode indicar medicamentos para uma pessoa que apresenta tais sintomas? Frebre + vômito, o que pode ser? Uma infecção.... sei lá! Só um médico pode diagnosticar a patologia desta pessoa. O farmacêutico pode indicar algum medicamento neste caso? Depende. Se a paciente apresenta uma febre muito elevada, ele deve indicar um antitérmico e orientar a paciente a procurar atendimento médico.
Infelizmente o que vemos hoje em dia são as pessoas automedicando-se (muitas vezes por não ter dinheiro para consultar um médico) e muitas farmácias (não são todas graças a Deus) empurrando medicamentos "goela abaixo" das pessoas pensando apenas em ganhar dinheiro. E a saúde das pessoas como fica!!!!!